Texto hoje enviado para todos os Deputados da Assembleia da República de Portugal:
Parecendo estar definitivamente encontrada a solução para a passagem do controle da Hidroeléctrica de Cahora Bassa para o Estado de Moçambique, apenas lastimo continuar o Povo Português sem saber quanto é que tal custou a cada um de nós.
Mais lastimo, apesar de algumas (poucas) boas intenções, não concretizadas, nenhum Senhor(a) Deputado(a) tenha tido a coragem de se expôr e interpelar o Governo sobre tal.
Claro que continuam no segredo dos deuses o Memorando de Entendimento e o Acordo Final. Parece que o importante é a data da sua assinatura.
Também ninguém requereu a publicação do Acordo Militar, paralelo ao Acordo de Lusaka (ainda mais importante que este), anunciado por Mariano Matsinha em Moçambique e que o Povo Português, em especial os espoliados de Moçambique, Angola, Cabo Verde, S.Tomé e Príncipe, Guiné e Timor, têm o direito de conhecer, bem como os cidadãos moçambicanos.
Resta-me concluir que é pena que a maior obra da engenharia portuguesa e que deveria ser orgulho de toda a Nação Portuguesa (nem que seja nos seus dados técnicos) tenha sido retirada da internet desde Novembro passado. Assim, oficialmente, Cahora Bassa deixou de existir para o mundo.
De qualquer forma grato pela paciência que tiveram em me "aturar" nesta sequência de 8 "emails" sobre o dossier Cahora Bassa.
So uma pequena correccao no artigo carta de chamada; o dirigente da FRELIMO a que se referem nao e Mario mas sim Mariano,
Quanto a sua magoa posso perfeitamente entende-la (sem cinismos) embora nao partilhe dela,
Atenciosamente
Posted by: gentil santos | 29-03-2006 at 19:37