■ A ELOQUÊNCIA QUE NOS GOVERNA...
Para que não o acusem de falar fininho, desta vez o camarada Sócrates resolveu debitar grosso e muito macho de estiva.
Quem o conta sem papas na língua é o «DN» do conhecido golfista Oliveira, o que sobremaneira nos espanta por ser folha, por via da regra, atenta, veneradora e obrigada ao poder político.
Trata-se de escuta de conversa entre Sócrates e Ferro Rodrigues nos tempos da «cabala» (Maio de 2003).
Transcrevamos a coisa, «ipsis verbis»:
JS — Quer dizer, o teu nome anda por lá, não é? Nos depoimentos.
FR — Exactamente! Tá metido na merda, na lama (...)
FR — Mas como isto, pá, tá tudo a ser registado, pá, acho melhor pá, teres cuidado com a língua, pá!
JS — Ó, eu tenho o caralho, pá! Tu desculpa lá, é que a mim não me intimidam, nem...
FR — Depois, dizem que tu, pá, que tu não defendes o Estado de direito, pá! Que não sabes o...
JS — Pois, eu não conheço o Estado de direito!
FR — Que não conheces a separação de poderes...
JS — Puta que os pariu... os poderes...
FR — Tá bem!
Dir-se-á que quem fala assim não é gago (mesmo presumindo-se sob escuta...) e deixa claro, entre outras coisas, a consideração em que o camarada Sócrates tem os poderes do Estado.
Agora que é ele a envergar esse poder, e tão desbragadamente, sigamos-lhe o exemplo e mandemo-lo (ao poder), também, para a p.q.p. ...
In O DIABO – 10.10.2006
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