Fernando Negrão, um dos autores do despacho que visava resolver a situação dos espoliados.
Três anos depois nada foi feito
«É conhecido o preconceito do PS relativamente aos momentos históricos de Portugal que envolvam a sua Diáspora»
■ «O comportamento do Governo é doloso, na medida em que não tendo a coragem de dizer que nada vai fazer, vai dizendo que tudo está a ser tratado», afirma Negrão
ISABEL GUERREIRO
O que se passa com o famigerado grupo de trabalho governamental que deveria estar a funcionar há três anos e que se propunha resolver as indemnizações dos espoliados de Angola e Moçambique? O «DIABO» tentou obter uma resposta objectiva à pergunta, que continua envolta em “grande segredo”.
Depois de ter sido extinto o Gabinete de Apoio aos Espoliados que funcionou durante o Governo de Cavaco Silva, em 2005, o Governo de Santana Lopes, através do despacho 107/2005 de Fevereiro, publicado em Diário da República, assegurou que iria ser criada uma comissão constituída por membros do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), Segurança Social (SS), e Finanças, destinada a avaliar a situação dos espoliados. Entretanto, o Governo caiu e o PS ganhou as eleições. Conforme o texto publicado em Diário da República (VER CAIXA) era criado um grupo de trabalho de
âmbito governamental para tratar da questão das indemnizações devidas aos espoliados das ex-colónias destinado a «tentar reparar, tanto quanto possível, injustiças que foram consumadas».
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