“Nunca serei preso”, afirmou categoricamente, o advogado Albano Silva, advogado, assistente do ex Banco Comercial de Moçambique, afirmando estar a ser vítima de uma campanha de desinformação e do crime organizado. Recorde-se que Albano Silva é acusado de ter tentado subornar Vicente Ramaya, ex gerente do balcão da Sommerschield, local tido como o epicentro da fraude de 14 milhões de dólares, para que este não acusasse os administradores do banco.
O Jornal Savana (24.09.04), diz que Abano Silva, afirmou que não existia a possibilidade legal da Procuradoria Geral da República (PGR), local onde ele diz haver constantemente, fuga de informação, mover contra si um processo crime por causa de acusações infundadas. Albano Silva é também acusado de ter subornado o inspector da Polícia de Investigação Criminal (PIC), Tomaz Chitambo com 12 milhões de meticais. Albano afirmou estar agastado com a situação e pretender manifestar publicamente, a não existência de qualquer possibilidade legal da PGR mover-lhe um processo-crime por causa dessas acusações infundadas. Em resposta a pergunta sobre a razão da emissão de um cheque de 12 milhões a favor do inspector da PIC, afirmou ter emitido o cheque para a equipe que estava a trabalhar no processo e que era constituída por 5 pessoas, e que era para dar boas festas a equipe. Acrescentou não ter feito apenas com aquela equipe como também a muitos magistrados, incluindo a própria Isabel Rupia.
Sobre o alegado suborno a Ramaya, Albano Silva afirma que Ramaya nunca falou-lhe sobre o advogado que administrador que pretendia acusar.
ZOL - 25.04.2004