Nini Satar, preso na cadeia de máxima segurança (BO) em conexão com os casos “BCM” e “Carlos Cardoso”, diz ter tomado a decisão de processar criminalmente o procurador-geral da República, Joaquim Madeira, por alegada difamação, por este o ter acusado de corromper funcionários ligados aos tribunais para lhe facultarem cópias de documentos existentes em processos judiciais em fase de segredo de justiça.
No mesmo documento, Nini Satar defende o escrivão do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, Cossa, acusado recentemente pelo procurador-geral da República de ter sido a pessoa que teria feito chegar a Nini as cópias do processo autónomo do caso Carlos Cardoso, em que um dos principais réus é Nyimpine Chissano.
IMPARCIAL, 22/09/04