A investigação das denúncias de Momad Satar (Nini) à volta do processo autónomo do “Caso Cardoso” não está parada, explicou ontem ao mediaFAX, Dr. Joaquim Madeira, (Procurador Geral da República).
De acordo com Dr. Madeira, não se afigura razoável que o denunciante esteja a orientar sobre a forma como as investigações devem ser feitas. “O denunciante é o último a ser ouvido. Primeiro há que ouvir os denunciados em função das denúncias existentes”.Não cabe ao denunciante decidir o que a PGR (Procuradoria Geral da República) deve fazer”.“Desde quando um doente é que determina o que o cirurgião deve fazer?.“Isso é uma caricatura!”, argumenta Madeira.
Madeira reagia assim, quando contactado pelo mediaFAX, sobre as reclamações de Nini, onde este alega que o processo autónomo do Caso Cardoso encontra-se estagnado e que corre riscos de ser arquivado. Há praticamente dois anos que o processo autónomo foi aberto no qual aparece como um dos envolvidos, Nyimpine Chissano, porém até agora não tem solução, facto que levanta vozes que relacionam essa situação com o facto de Nyimpine ser filho do Presidente da República, Joaquim Chissano.
MEDIAFAX 02/09/04