O candidato do PIMO, Yá- Qub Sibindy, prometeu respeitar a independência dos órgãos de comunicação social para que possam assumir, de facto, a sua condição de quarto poder e desenvolver a sua nobre missão de informar a sociedade civil em geral dos acontecimentos que se registam diariamente no país.
Sibindy acusou o governo do partido Frelimo de estar a exercer uma pressão aos “medias” sobretudo
estatais e alguns independentes, para não publicar assuntos relacionados com a corrupção, envolvendo
membros do seu executivo, relacionado com o desvio de fundos, tráfico de influência e venda arbitrária
de bens do Estado.
Ajuntou que uma imprensa manietada pelo poder é incapaz de exercer cabalmente o seu papel de
narrar os acontecimentos que ocorrem em todo o país, facto que propicia um ambiente em que a desinformação e a desestabilidade ganham terreno.
A Frelimo fala muito de ter sido ela a obreira da paz e democracia, mas restringir a liberdade de expressão e de informação, como acontece, não significa paz e democracia. Disse.
Referiu que as terceiras eleições presidenciais e legislativas tem três concorrentes, que são: PIMO,
FRELIMO e RENAMO-EU, e que as restantes forças políticas não passam de “sobressalentes de uma viatura velha”, ou seja, estão envolvidas no processo só para criar animação.
O político sublinhou que o PIMO é uma alternativa correcta de governação, e que cabe ao eleitorado
fazer melhor juízo sobre esse assunto nos próximos dias 1 e 2 de Dezembro próximo, observando
que o seu partido leva vantagem porque a Frelimo cometeu muitos erros durante a sua governação de
29 anos, enquanto a Renamo-UEnão deixa de ser perdedora.
WAMPHULA FAX - 29.10.2004