Por: Lourenço Covane
Homem de bem é aquele que pratica a caridade, o amor, se interroga sobre os próprios actos, pergunta-se se violou a justiça, prontificando-se a corrigir-se. Tem fé e esperança no dia do amanhã.
Vai em defesa do oprimido sacrificando o seu próprio interesse, encontrando satisfação nos benefícios que distribui, nos serviços que presta, nas consolações dos seus semelhantes.
O egoísta, pelo contrário, calcula os benefícios e as perdas decorrentes de cada acção generosa.
Com certeza somos um país abençoado, não temos guerra. O nosso território é extremamente cultivável e produtivo. Possuímos um clima propício para a agricultura e plantando tudo se colhe, o nosso gado produz leite e carne.
Precisamos de parar de nos considerarmo-nos uns coitadinhos, deixar de lado o complexo de inferioridade e simplesmente adoptar uma atitude. Somos um país potencialmente forte, temos tudo o que nenhum outro país tem em matéria de potencial econômico, podemos voltar a ser o celeiro da produção de alimentos como há anos fomos. Só nos falta atitude e atitude é compromisso. Compromisso com o trabalho, com a ética, com o combate à corrupção. Precisamos deixar de querer resolver tudo na base do jeitinho.
Somos um país de humildes, de carentes, de miseráveis. Somos o contraste do velho e do novo. Somos secularmente desinformados, herança maldita de Portugal, que nos colonizou com a escória portuguesa, e apesar de tudo isso somos ainda o país do futuro. Que futuro que nada! Somos o país do presente.
A vitória eleitoral sempre agracia a campanha mais organizada. A comunicação eficaz da mensagem clara e relevante ao eleitorado.
Deste modo, se o candidato à eleição não tiver credibilidade eleitoral e apoiantes, o fracasso será iminente. Por isso o caminho da eleição é o mesmo que o do fracasso!
Não aconselharia um amigo ao cargo de reeleição, pois, o povo precisa de novos líderes. É natural para que os políticos reciclem também o poder.
Parabéns ao potencial eleitor que nos dias 1 e 2 de Dezembro irá civicamente exercer o seu poder de voto.
16.11.2004