Elevados índices da dependência externa poderão compromenter esforços em curso da luta contra a pobreza.
O badalado Plano de Acção para a Redução da Probreza Absoluta, vulgo PARPA, aprovado em Abril de 2001, como instrumento para metigar a miséria no País, poderá estar comprometido caso os níveis de dependência externa continuem a experimentar tendência crescente.
Por outro lado, segundo o Tribunal Administrativo (TA), no mais recente relatório de auditoria as contas do Estado, acresce-se o facto do Governo moçambicano não estar igualmente a conseguir estabilizar os níveis de recuro externo que se comprometeu no referido docmuemto.
A avaliar pelas estatísticas fornecidas pelo TA no seu parecer sobre a Conta Geral do Estado (OGE) referente ao exercício económico de 2002, o Governo mocambiçano tem se mostrado impotente para travar os elevados índices de dependência externa.
Caso tal continue, no entender do tribunal, `pode vir a comprometer os esforços em curso de luta contra a pobreza absoluta´.
Segundo o TA, os fundos externos que finaciaram o défice do OGE do período em referência atingiram cerca de 63.3 porcento do total das despesas (correntes e de investimentos), tendo sido superiores ao total das receitas correntes, bem como de capital previstas para aquele ano.
No entender do TA, analisando a relação entre o financiamento externo do défice e o total das despesas verifica-se que a dependencia em relação ao exterior mantém-se `a nível elevados´.
As necessidades de finacimanento do défice orçamental aumentaram em 13.8 porcento em 1999, 38.9 porcento em 2000, 5.3 porcento em 2001, e 9.5 porcento em 2002, ou seja, registou-se um aumento global de 73 porcento no período em ánalise.
De acordo com o TA, esta tendência contrasta com a necessidade de o País diminuir a dependência do exterior, na medida em que o défice é largamente financiado com recursos externos...
SAVANA - 12.11.2004