É aguardada esta terça-feira a comitiva de 10 observadores da Comunidade Britânica, mais conhecida por “Commonwealth”, de que Moçambique é membro de pleno direito, para observar
as eleições gerais de 01 e 02 de Dezembro em Moçambique.
À frente da comitiva destaca- se o antigo Primeiro-Ministro de Santa Lúcia Vaughan Lewis, composta ainda por políticos, jornalistas e académicos da Gâmbia, Quénia, Maurícias, Papua
Nova Guiné, Gana, Botsuana, Guiana, Fiji e Reino Unido.
A missão da Commonwealth junta-se às da União Europeia, a maior, com cerca de 100 elementos, e do Cárter Center, que será chefiada pelo ex-Presidente norte-americano Jimmy Carter, prevendo-se ainda a presença de outras delegações de âmbito regional, como a da Comunidade
para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
A União Europeia tem insistido na pretensão de os seus observadores terem acesso a todas as fases do processo, incluindo as contagens finais a níveis provincial e nacional, a digitação
final dos votos e as sessões sobre votos inválidos e nulos, posição que foi partilhada na
última semana pelo Cárter Center.
No entanto, a Comissão Nacional de Eleições de Moçambique tem recusado a pretensão europeia, defendendo que a lei eleitoral moçambicana apenas permite o acesso dos observadores às
assembleias de voto.
Com a suspensão do Zimbábuè, a Commonwealth integra hoje 53 países de todos os continentes do planeta Terra e a sua maioria é composta por antigas colónias britânicas
(Redacção) CORREIO DA MANHÃ (Maputo) – 22.11.2004