Os nível de abstenções no processo eleitoral ora em fase de apuramento situam-se em cerca de 86% na eleição legislativa e em cerca de 85% na eleição presidencial.
Com estes dados significa que apenas cerca de 15% da população inscrita apresentou-se as urnas para exercer o seu direito cívico nos dias 1 e 2 de Dezembro corrente.
Tomando em linha de conta as percentagens acima indicadas os cerca de 15% dos eleitores que votaram representam um número não superior a cerca de dois milhões dos cerca de 9.8 milhões de eleitores inscritos para este processo.
Mesmo assim, apenas foram considerados como votos válidos, nas presidenciais, cerca de 1.3 milhões (94.65%), e, nas legislativas, cerca de 1.2 milhões (92.38%).
De acordo com os dados em nosso poder até ao fim da tarde de ontem haviam sido processados pelo STAE central um total de 4 238 editais correspondente a 31.27% do total dos editais.
Porém, pelo menos até a altura em que recebemos esses dados a situação entre os partidos políticos concorrentes
e os seus candidatos ao palácio da ponta vermelha era a seguinte:
Na eleição do próximo presidente do País, Armando Guebuza seguia em frente com um total de 1010020 votos obtidos o que equivalente a 73.95%; o segundo maior votado era Afonso Dhlakama com um total de 309700 votos obtidos o equivalente a 22.68%.
Já na terceira posição figurava até ontem o candidato pelo Partido para Paz, Democracia e Desenvolvimento (PDD), Raul Domingos com 30857 portanto 2.26%; na quarta posição figurava Jacob Sibindy que tinha amealhado até ontem 8626 votos, 0,63%.Na cauda encontrava-se Carlos dos Reis com 8196 votos correspondente a 0.60%.
Relativamente a eleição dos deputados para a próxima legislatura, o Partido Frelimo continua no topo com um total de 878507 votos obtidos o que corresponde a 71.38% e, é seguido pela Renamo-União Eleitoral com 267088 votos, o correspondente a 21.70% e na terceira posição encontra-se o PDD com um total de 24224, cerca de 1.97%.
Conforme pode-se depreender dos dados ora apresentados os eleitores não ligaram a mínima para o processo eleitoral no presente ano. (Benedito Luís)
Media Fax – 16.12.2004