Nas Assembleias Municipais o Ministério de Plano e Finanças acaba de cortar o subsidio de 200 mil contos anuais, que vinha sendo pago aos partidos políticos com representação nas assembleias municipais do país. Segundo soubemos, a medida surge em virtude de ter-se descoberto que não existe um suporte legal para a realização daquela despesa. No caso especifico de Nampula, segundo explicou Castro Namuaca, edil da cidade de Nampula, tomou-se tal decisão de suspender o pagamento do referido subsidio depois da realização de um trabalho de inspecção da contabilidade daquela instituição, onde se descobriu que pagava-se uma rubrica que legalmente não existe na lei. A Bancada da Renamo-União Eleitoral e do Partido Independente de Moçambique (PIMO) na assembleia municipal de Nampula, já manifestaram o seu repúdio à medida ora publicada. Segundo argumentam, trata-se de uma demonstração de falta de capacidade de convivência democrática do partido Frelimo. Enquanto isso, outras informações em nosso poder referem que o Conselho Municipal da cidade de Nampula vai desembolsar nos próximos dias, 3.3 biliões de meticais para a realização de alguns investimentos na área de transportes e comunicações. Segundo informações tornadas publicas no decurso da quinta sessão da Assembleia Municipal de Nampula, realizada há dias, o valor em causa será despendido na construção de 60 alpendres, 40 bancos para passageiros, semáforos, paragens, para além de criação de fardamento para os cobradores dos serviços públicos. De referir que na cidade de Nampula os serviços de transporte semi-colectivo de passageiros , explorados maioritariamente por privados, são feitos de forma desorganizada, havendo zonas não abrangidas e falta de identificação de paragens, entre outras anomalias. WAMPHULA FAX - 31.12.2004