Coluna de João CRAVEIRINHA
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(Sff não se dê ao incómodo de responder em público)
“Muana Orripa Kirrina Aya”
…provérbio Macua (Filho da Terra (negro) não tem vergonha) …
Talvez para os assessores do PCMB Deviz SIMANGO (da oposição), aos jornalistas Moçambicanos se aplique o supracitado aforismo, adágio ou preceito moral, na língua Moçambicana mais falada em Moçambique –, o Êmákúá, a confirmar-se a crispação contra os jornalistas na edilidade da Beira ou melhor ARUANGUA ku SENA. Crispação de lamentar visto neste momento Moçambique possuir uma das mais livres Imprensas – CS, do Mundo, ocupando muitas vezes o papel de uma oposição construtiva, ironicamente, face ao vazio deixado cada vez mais pela demissão de uma verdadeira oposição em sede própria… com o seu reverso na BEIRA, onde a FRELIMO na Assembleia Municipal imitará uma RENAMO (ausente de ideias) no Parlamento em MAPUTO. Afinal dói ser oposição na BEIRA!
O Presidente Deviz SIMANGO não se deve lembrar aqui deste paisano escriba da TRIBUNA do Correio da manhã, que tem apreciado o seu trabalho como Chefe da edilidade beirense, remando contra a maré de certeza e sofrendo mesmo pressões da coligação maioritária da RENAMO, em certas questões, que o nosso Presidente da Beira gostaria de decidir com mais independência, suponho eu. (Se o Engº Deviz SIMANGO perguntar ao irmão Luthero também engenheiro, informá-lo-á quem é ou foi (o mais correcto), este escriba João…muana orripa, companheiro do início de infortúnio de seu Pai e Mãe em Janeiro de 1975/76 em Nachingueia e em Niassa; Mitelela (Nova Viseu). Devido a esse background, o Engº Deviz SIMANGO, terá o dever de chamar a atenção de seus colaboradores directos para uma compostura consentânea com um espírito mais democrático em relação à Comunicação Social. Que não se faça da CS Moçambicana na BEIRA (e do resto do País), de bode expiatório de uma PERDIZ talvez arrependida de o ser e confinada a uma capoeira do jogo político internacional com um PANGOLIM nas redondezas sem se saber ao certo qual o seu papel e todos ao som do BATUQUE e da Maçaroca como ração e outros orando Oxalá a Pim Pam PIMO.
No entanto há que se inferir e ter em conta que o POVÃO não é burro e se apercebeu do que tem estado em jogo desde o dito multipartidarismo –, as mordomias de um lado e de outro…do espectro político partidário Moçambicano cujos líderes não aceitam dar satisfações a quem os elegeu quando no PODER ou
mesmo na OPOSIÇÃO. NÃO TERÁ SIDO POR AUSÊNCIA DE EDUCAÇÃO CÍVICA A ABSTENÇÃO EM MASSA NAS ELEIÇÕES. Mas pela noção popular do compadrio não ser exclusividade da FRELIMO. Muda o disco e toca o mesmo. A ver vamos agora com outro General líder de Moçambique e outro ainda na chefia da oposição.
(Temos mais Generais que equipamento militar moderno). Daqui a pouco imitamos a Nigéria nas muitas estrelas nos ombros, contraditoriamente, em relação à qualidade de governação mas com Petróleo –, o ouro negro maldito. Nós com os donativos e o Camarão.
POST-SCRIPTUM: Quando a abstenção acontece em massa nos países Nórdicos qual é o critério?
Consciência cívica e desmotivação intelectual a mais porque são europeus avançados? E nós em Moçambique terá de ser sempre uma análise por baixo de uma menoridade intelectual? Tenham dó com esses complexos coloniais. O Moçambicano sempre teve muita consciência política quando necessário! E agora provou isso!
E por estarmos em época de Início de Ano, do calendário gregoriano Cristão, desejo Boas Entradas a todos os leitores para o ANO 2005, independentemente de gostarem ou não, da TRIBUNA. ______________________________________________________
Notícia Breve Exclusiva: No passado mês de Dezembro, 16.12. 04, o pintor e autor literário moçambicano, João Craveirinha, assinou com Editora luso-brasileira contratos para edição de seis livros seus a serem distribuídos em Moçambique, Portugal, Brasil, Angola e Alemanha, no primeiro trimestre deste 2005. Trata-se dos seguintes livros: 1.Contos Infantis; 2. Romance; 3. Teatro; 4. In Memoriam do Poeta; 5. Crónicas do Mundo; 6. Histórias do Futebol. Os referidos livros encontram-se em fase de execução gráfica.
CORREIO DA MANHÃ(Maputo) – 03.01.2005
NOTA: É com alegria que recebemos a confirmação de brevemente termos estas obras em nossas mãos.
Fernando Gil