Isso, em sinal de protesto contra os resultados das eleições gerais de Dezembro último que conferem vitória ao partido no poder e seu candidato às presidenciais, Armando Guebuza.
A carta a que o `Notícias´ teve acesso refere que Afonso Dhlakama será o presidente do referido governo sendo que outras personalidades que constituirão o poder executivo, legislativo e judicial serão por ele designados.
A nossa Reportagem soube de fontes contactadas pela Renamo-UE para dar `corpo e alma´ ao referido governo que um grupo restrito foi constituído para persuadir Raul Domingos, presidente do PDD a aderir ao projecto, devendo ser designado primeiro-ministro.
Contactado pelo nosso Jornal a este propósito, António Palange distanciou-se da integração do referido governo afirmando que o melhor seria que os mentores desta ideia fossem presos para que ele, na sua qualidade de médico, fosse tratá-los na penitenciária.
O governo paralelo, na óptica de Sibindy e Dhlakama, teria 16 ministérios, nomeadamente Negócios Estrangeiros e Cooperação, Administração Interna, Saúde, Agricultura, Pescas e Ambiente, Obras Públicas e Habitação, Comércio e Turismo, Recursos Minerais, Energia e Petróleos, Comunidades na Diáspora, Defesa e Segurança Nacional, Economia, Transportes e Comunicações, Educação, Ciência e Tecnologia, Trabalho, Justiça e Estradas e Pontes... |