Por Sebastião Castigo
Fontes seguras e que reputamos bastante, garantiram-nos que o actual governante de Sofala, Felício Zacarias,já não poderá mais representar o governo de Armando Guebuza nesta parcela do país, por este ser um dos ministeriáveis.
Para Sofala, segundo as mesmas fontes continua uma incógnita aventando-se a possibilidade de vir a ser o sindicalista Soares Nhaca, que neste momento está a governar com sucesso a província de Manica.
Felício Zacarias que conduziu uma dura batalha em Sofala, que consiste em tirar a província da pobreza em que se encontrava mergulhada e o combate a corrupção é tido como sendo bom para dirigir o actual cargo de Almerino Manhenje, embora uns erradamente o atirem para o ministério da agricultura e desenvolvimento rural em que é especializado.
No rol dos governantes previstos para Sofala, consta igualmente os seguintes nomes: Cristóvão Forquia, João Ribeiro, Orlando Chaves, Domingos Madane e Lourenço Bulha.
Destes, os três primeiros são directores provinciais das Obras públicas, de agricultura e plano e finanças e os dois últimos, chefe provincial de extensão rural e empresário e membro do comité central da Frelimo.
Entretanto, Felício Zacarias, disse numa recente entrevista ao nosso Jornal que cumpriu com seu sonho de combater corrupção, mas reconhece que não foi trabalho fácil.
Disse ainda que deixa Sofala de cabeça erguida, porque cumpriu com a sua tarefa e deixa para quem vier poder dar prosseguimento com a tarefa .
Questionado pelo Púngué se teria combatido na íntegra os corruptos, ao que nos respondeu não ser fácil acabar com todos, porque em toda parte do mundo há corrupção, não se combate de hoje para hoje, visto que corrupção é um fenómeno que deve ser combatido por nós todos.
Acrescentou que “estou satisfeito que hoje as pessoas já se sentem que de facto o trabalho foi efectuado. Chamavam-me de maluco, não está bom de cabeça, só porque tinham os seus interesses” disse Zacarias.
“Hoje os politicos como querem gabar ou ganharam as eleições cantaram do combate de corrupção, mas na altura era qualquer coisa.... Quando comecei em Manica levantaram vozes grossas dizer maluco e fui combatido”.
Tudo isso em prol da população, “gosto servir as pessoas necessitadas e não as bastardas”.
Em cinco anos acredita encontrar os inimigos e bons amigos que querem o desenvolvimento da sua província, mas algumas pessoas não querem , acabam todos os dias falar mal dos outros.
PÚNGUÈ – 30.12.2004