Ja estão concluidas as nomeações da maquina governamental de Guebuza.
O espirito do Deixa-andar é um dos seus cavalos de batalha, mas parece que este continua a imperar no novo barco da nova era.
Vamos ao cerne da questão: a nomeação de Djalma Lourenço, para governador da Província de Gaza, é, no mínimo, pela informação disponivel a seu respeito, um acto de gritante hipocrisia.
Expulso do aparelho do Estado (vide BR Nº 1, II Série, de quarta-feira, dia 06 de Janeiro de 1982), por uso abusivo dos fundos do erário público (vide também o Tribunal Administrativo), vai gerir os fundos da terra que viu nascer Mondlane, Samora e Chissano...
Lembrar-se-ão caros membros, que Chissano, nomeou, e ao fim de três dias demitiu um vice-ministro, para a área da Juventude e Desportos, por ter lhe chegado a informação de que o tal (penso que se chamava Luis) tinha sido expulso do aparelho ddo Estado. Na altura, falou-se que os culpados eram os assessores de Chissano, que não se dignaram a fazer o levantamento do CV do tal...
Este Djalma é aquele canditato a derrotado ( o termo é foi rejeitado pelo povo) quando se apresentou junto do eleitorado para dirigir os destinos de uma cidade, nomeadamente Beira que bem lhe conhece.
Num país que se quer e se pretende normal esta atitude de Guebuza, é no mínimo um acto de hipocrisia.
O deixa-andar começa a marcar passo
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Luis Nhachote
P.S.:Retirado de uma local na net.