Moçambique vai criar parcerias "activas e concertadas" com instituições nacionais e estrangeiras para aproveitar as oportunidades turísticas decorrentes da realização do Campeonato Mundial de Futebol de 2010, na África do Sul. | |
Esta posição, expressa na proposta de programa do Governo de Moçambique entregue no parlamento para votação, compromete o novo executivo de Armando Guebuza a "adoptar medidas baseadas numa parceria activa e concertada" com diferentes segmentos da sociedade. Moçambique e a África do Sul têm uma fronteira comum, ficando o principal ponto de travessia rodoviária, Ressano Garcia, a 78 quilómetros da capital moçambicana, Maputo. Nelspruit, a cidade sul-africana mais próxima de Moçambique, a cerca de 120 quilómetros da fronteira, será um dos palcos do Mundial de 2010. O governo compromete-se a fomentar o desenvolvimento de produtos turísticos adequados e acessíveis aos vários segmentos de mercado e proceder à reabilitação e reorganização das áreas de conservação do país. "O governo adoptará uma estratégia coerente e sustentável de utilização dos recursos turísticos de forma a promover a maximização de benefícios económicos e sociais para o povo moçambicano", assegura o plano de governação para os anos 2005-2009. Ainda no sector, o governo de Armando Guebuza defende que o desenvolvimento do turismo "deverá contribuir para a consolidação da unidade nacional e para a valorização do património nacional e cultural paisagístico". Segundo o plano, as autoridades moçambicanas irão desenvolver "programas específicos de publicitação que resultem na fortificação de uma imagem positiva do país" e "prosseguir com as medidas tendentes a facilitar o acesso do turista" a Moçambique. Um dos objectivos da iniciativa é "posicionar Moçambique como destino turístico de classe mundial" e "contribuir para a criação de emprego, crescimento económico e alívio à pobreza", destaca o programa. AGÊNCIA LUSA - 25.03.2005 |