O Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, considera a abolição de vistos de entrada entre Moçambique e África de Sul de não benéfica para os moçambicanos. Diz o líder da Renamo que os sul-africanos serão os maiores beneficiados da medida. | |
O Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, considera que a abolição de vistos de entrada entre Moçambique e África de Sul de não benéfica para os moçambicanos. Diz o líder da Renamo que os sul-africanos serão os maiores beneficiados da medida. Dhlakama disse ao ZAMBEZE ON LINE no intervalo da primeira sessão do Conselho de Ministros do Gabinete de Assessoria da Presidência (GAP), realizado ontem, que a iniciativa é louvável, pois se enquadra nos esforços da integração económica do país na região. Disse ainda que os acordos da Comunidade do Desenvolvimento da África Austral (SADC), prevêem a livre circulação de pessoas e bens da região, mas “ isto não trará melhorias para nós”. “Vejam só”, prosseguiu, “ que, antes, as pessoas com 430 randes conseguiam visto para permanecer na África de sul três a seis meses, mas hoje com esta abolição tudo ficará difícil, pois, agora elas têm apenas 30 dias na África de Sul, com o agravante de que em cada entrada o cidadão tem que pagar 100 rands. Segundo Dhlakama, uma pessoa que entrar cinco dias por semana significa que terá que pagar 500 randes. Valor que pagava para um visto de três a seis meses. |
20-04-2005 14:17:43
(Fonte : Zambeze)