| Segundo Divisão de Informações da FLEC |
| 2005-04-11 11:15:27 |
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| Cabinda - Uma equipa composta por ex-combatentes da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), integrados nas forças angolanas há mais de um ano, está a operar nas cidades fronteiriças a Cabinda, garantiu ao Ibinda.com fonte da Divisão de Informações da FLEC (DIFLEC). |
| Segundo a mesma fonte, essa «equipa» já opera a partir do Baixo Congo, na República Democrática do Congo (RDC), onde «conseguiu obter alguns sucessos nas suas acções durante o mês de Fevereiro». O responsável da DIFLEC confirmou que neste momento as suas acções «foram alargadas até Ponta Negra», cidade congolesa a cerca de 80 quilómetros de Cabinda que concentra uma das maiores comunidades cabindas no estrangeiro. «Há cerca de 15 dias, uma delegação de seis pessoas, chefiada por Zeferino Mabiala, instalou-se no Hotel Bakadila, de Ponta Negra», confirmou a mesma fonte, afirmando que «essa equipa tem efectuado operações de aliciamento junto de vários originários de Cabinda». Segundo a fonte da DIFLEC, o objectivo da «equipa» chefiada por Zeferino Mabiala é «localizar os domicílios dos elementos, ditos duros, da FLEC, tais como o representante do movimento em Ponta Negra, assim como os membros regionais do Nkoto Likanda». Adiantou ainda que após a «localização e identificação física« dos elementos, o objectivo é «efectuar raptos nocturnos, muitas vezes com uso de drogas e soníferos, e extraditá-los para Tchiowa ou Luanda, evitando assim que seja dado um alerta entre os outros membros igualmente visados». Contactado pelo Ibinda.com, Celestino Mazunga, chefe do Departamento do Interior da FLEC, reagiu contra o que considerou «as constantes ingerências de Angola em países soberanos» e apelou às autoridades do Congo e da RDC a «protestarem e reagirem vigorosamente contra a prepotência de Luanda que sente na legitimidade de ir contra todos os princípios e leis internacionais». O mesmo responsável condenou igualmente a recente detenção de Alexandre Batchi, «Stik», na RDC, assim como de Arthur Tchibassa que se encontra preso nos Estados Unidos da América (EUA). |
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