O alegado desfalque de cerca de 12 biliões de meticais nas contas bancárias da Coca-Cola no BIM está a causar um certo mal estar entre as instituições. | |
Na próxima semana, a multinacional Coca-Cola (Moçambique) vai processar judicialmente o BIM, acusando esta instituição financeira de `arrogância e má-fé´ nas tentativas para resolver amigavelmente o contencioso.
Através do seu director de comunicação e imagem, Francisco Neves, o BIM declinou tecer qualquer tipo de comentários. Ao que apuramos, a decisão de processar o maior banco comercial do País foi tomada na Assembleia Geral da Coca-Cola realizada em Março, onde o Conselho de Administração (CA), liderado pelo conhecido advogado Benjamim Alfredo, deu luz verde à direcção executiva da empresa para proceder judicialmente sobre o caso. De acordo com o administrador-delegado da Coca-Cola, Soren Hansen, que confirmou esta decisão, com o processo judicial a engarrafadora pretende reaver os fundos na sua totalidade, incluindo juros e outros custos inerentes. Contudo, dado o litígio com o BIM, Hansen revelou que a Coca-Cola deverá encerrar todas as contas bancárias que a empresa possui naquela instituição financeira, acusando-a de ter demonstrado `claramente´ que as suas movimentações bancárias `não são importantes. Entretanto, o SAVANA soube igualmente que a EDM que terá também sofrido um desfalque das suas contas no BIM de cerca de quatro milhões de randes (12 biliões de meticais) já indigitou um jurista para seguir o caso. Max Tonela, director financeiro da EDM, confirmou este facto esta quinta-feira. JORNAL DE NOTÍCIAS(Maputo) - 01.04.2005 |