O controverso projecto de edificação de uma mansão na Catembe - do outro lado da baía do Maputo - para o antigo Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, deverá sofrer um corte orçamental substancial de cerca de 1,5 milhão de dólares, o equivalente a 30 biliões de meticais, ao câmbio de 20 mil meticais.
Inicialmente, o projecto estava avaliado em 50 biliões de meticais (2,5 milhões de dólares), valor que, estrategicamente, estava reflectido nos anexos do OGE de 2004, ou seja, o último orçamento do Governo de Joaquim Chissano.
Curiosamente, no primeiro orçamento de Armando Guebuza, que deverá ser debatido próxima semana na AR, consta que o valor da mansão-Complexo Residencial do ex-Chefe do Estado foi reduzido para cerca de 20 biliões de meticais, um corte de cerca de 60 porcento em relação ao orçamento inicial.
Entretanto, esta quarta-feira, Manuel Chang, ministro das Finanças, confirmou que os 20 biliões de meticais que constam no OGE de 2005 não representam um orçamento adicional para o projecto, mas um corte na proposta inicial.
`Neste momento é uma proposta, mas não é adicional, tendo em conta que as acções (construção da mansão) não chegaram a ser efectivadas nos prazos que tinham sido previstos´, frisou... |