O enviado especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, Joaquim Chissano, congratulou-se ontem com o facto das forças armadas do país estarem a cumprir a sua promessa de se comportarem como “um exército republicano”.
Em conferência de Imprensa, após um encontro com o presidente moçambicano, Armando Guebuza, Chissano afirmou que “depois da infeliz tentativa de ocupação da sede da Presidência pelo candidato Kumba Ialá, não há mais perturbação, não há relatos de alarme e vamos trabalhar para que as eleições do dia 19 de Junho decorram em paz”.
NOVA DESISTÊNCIA
Sem incidentes prossegue, de facto, a campanha eleitoral, com a maior parte dos candidatos a visitar o interior do país. Refira-se, entretanto, que mais um candidato, Abubacar Baldé, líder da União Nacional para a Democracia e Progresso (UNDP) anunciou o abandono da corrida às eleições, alegando que o processo eleitoral “está eivado de vícios e irregularidades” e que não existem “garantias de transparência.
CORREIO DA MANHÃ - 31.05.2005