O presidente dos Estados Unidos propôs hoje a doação 1,2 mil milhões de dólares (993 milhões de euros) para combater a malária em África, como parte de uma série de iniciativas visando reduzir a pobreza no continente. Numa primeira fase, segundo Bush, o dinheiro reverterá a favor de Angola, Tanzânia e Uganda, estando prevista a ajuda a mais nove países até ao final de 2008.
Num discurso em Washington sobre os objectivos para a Cimeira do G8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo e a Rússia), o presidente George W. Bush defendeu também programas para fomentar a educação das mulheres, dotado de 330 milhões de euros, e proteger as mulheres e crianças da violência e abusos sexuais, no valor de 45,5 milhões de euros.
O programa contra a malária pretende reduzir em 50 por cento, durante um período de cinco anos, o índice de mortalidade provocado pela doença, que mata um milhão de pessoas por ano em África.
"Sabemos que um programa em grande escala pode vencer esta doença em várias regiões e o mundo deve tomar a iniciativa", assinalou Bush.
Numa primeira fase, segundo Bush, o dinheiro reverterá a favor de Angola, Tanzânia e Uganda, estando prevista a ajuda a mais nove países até ao final de 2008.
A iniciativa vai abranger 175 milhões de pessoas nos 15 países mais afectados pela doença, acrescentou Bush.
Além dos objectivos para a Cimeira do G8, o presidente Bush acusou o presidente do zimbabueano, Robert Mugabe, de destruir o Zimbabué, apelando aos países vizinhos para evitarem esta situação.
O presidente norte-americano viaja na próxima semana para a Escócia para participar na Cimeira do G8 - Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Japão e Rússia - que decorre entre 6 e 8 de Julho, em Glenagles, na Escócia.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 30.06.2005