Cabinda - A presidência da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) nomeou Stephane Barros como representante do movimento junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Lisboa. |
Contactado pelo Ibinda.com, Stephane Barros declarou que a representação da FLEC junto da CPLP «é importante no quadro dessa organização dado que a questão de Cabinda é um conflito que se prolonga num dos países dessa organização». Nesse quadro, considerou, «Timor pode vir a ter um papel de relevo» dadas as semelhanças históricas entre aquele país e Cabinda. Para este representante, todos os países que integram a CPLP «estão atentos à questão de Cabinda». Porém, considera que há «uma certa renitência em incomodar um país vizinho na organização». Stephane Barros afirmou também que a representação da FLEC na CPLP se enquadra «no espaço natural em termos culturais e linguísticos» e afirma que após a fusão da resistência, que classificou como tendo «valor estratégico fundamental», criou as condições para uma representação forte e eficaz, e salientou a importância da FLEC estar representada em «todas as organizações». Quanto à possibilidade de Cabinda solicitar a sua adesão à CPLP, Stephane Barros considera que «será um passo natural», embora defende que a acção prioritária da FLEC na organização, com vista a que «Cabinda encontre uma saída pacifica para a guerra», seja intervir junto da CPLP como um meio para que «através dos países representados na organização, incitem Angola a aceitar negociar a questão de Cabinda». |
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JORNAL DIGITAL 17.06.2005