O Hospital Geral de Marrére em Nampula (HGM) clama pela sua reabilitação face ao avançado estado de degradação que o imóvel vem registando nos últimos tempos.
Segundo constatou no local o nosso Jornal, as paredes daquela importante infra-estrutura apresentam um aspecto pouco dignificante, com a pintura caduca, rachas nas paredes e vidros das janelas quebrados.
O deficiente estado de abastecimento de água constitui também outra “dor de cabeça”, que tem obrigado os respectivos pacientes a percorrerem distâncias consideráveis, à busca do precioso líquido, não só para o seu consumo, como para a própria higiene pessoal.
Lucas Cebola, director do HGM deu a conhecer que a reabilitação daquela unidade hospitalar será efectuada oportunamente, assim que sejam alocados os fundos necessários para o efeito. Neste momento o arcebispado é que está a disponibilizar o apoio para as beneficiações em curso. Explicou a fonte.
Aliás, Cebola apontou algumas actividades que já arrancaram, no âmbito das beneficiações prioritárias concebidas para o ano em curso, nomeadamente, a instalação de um tanque de água com vista a minimizar a necessidade dos enfermos ali internados, e a reabilitação da lavandaria e refeitório.
Por outro lado, a nossa reportagem teve ocasião de observar que a quantidade de camas existentes não cobre as necessidades das solicitações, a avaliar pelo número de internamentos, sobretudo de doentes de tuberculose, os mais evacuados para Marrere, onde aponta-se para um total de 81 pacientes internatos, destes 19 está associado ao HIV/SIDA. A situação será resolvida progressivamente. Disse-nos Cebola, a concluir.
De salientar, contudo, que o HGM conta, actualmente com um Gabinete de Atendimento e Testagem Voluntária (GATV).
Até à data o HGM conta com um total de 80 doentes de tuberculose, e 38 crianças na pediatria em regime de internamento.
WAMPHULA FAX – 14.06.2005