(Maputo) O cancelamento da dívida externa de Moçambique constitui um
importante passo na consolidação dum ambiente conducente ao desenvolvimento
económico e social do país, à consideração de outras iniciativas tendentes a
contribuir para o alcance dos objectivos do desenvolvimento do Milénio e
para a materialização dos compromissos tomados em relação a NEPAD, palavras
do Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, pelo facto de o país,
juntamente com outros 18 países mais pobres do mundo, beneficiar do perdão
total da dívida externa junto dos Bancos Mundial (BIRD) e Africano de
Desenvolvimento (BAD) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo
acordo alcançado no último sábado em Londres e Washington.
Conforme o PR, "na primeira comunicação à Nação e ao mundo, definimos o
combate contra a pobreza, como a nossa missão principal e o desenvolvimento
rural integrado como uma das nossas maiores prioridades. A decisão dos
Ministros das Finanças do G-8 abre a possibilidade de redireccionarmos os
recursos inicialmente destinados ao serviço da dívida para as áreas sociais".
Por outro lado, Guebuza vincou que "o cancelamento da nossa dívida para com
as instituições multilaterais resulta do reconhecimento da comunidade
internacional dos esforços que nós moçambicanos desenvolvemos na luta contra
pobreza, na consolidação da democracia e na boa governação do nosso país" e
representa igualmente, "um importante contributo para a implementação do
nosso programa Quinquenal".
VERTICAL - 14.06.2005