(Beira) Seis indivíduos alegadamente de nacionalidade Paquistanesa estão a ver o sol aos quadradinhos na Penitenciária da Brigada Técnica de Investigação (BTI) na sequência da Polícia da República de Moçambique (PRM), tê-los surpreendido esta semana transportando no interior de uma viatura, cerca de 240.000 dólares norte-americanos (duzentos e quarenta mil USD e cerca de 5.760.000.000,00Mt ao câmbio de 24.000Mt). O facto ocorreu no distrito de Nhamatanda, província de Sofala, centro de Moçambique e tem-se falado na Cidade da Beira que o dinheiro foi alegadamente descoberto graças a uma denúncia de certo indivíduo descontente num negócio de drogas.
Um dos indivíduos em causa identificou-se de Vuyani e argumenta ter ganho este valor monetário em resultado da venda de bens na Beira. Contudo, a PRM defende que pelo menos 140 Mil USD pertecem a este e outros 100 Mil USD a supostos cidadãos dos Emiratos Árabes Unidos (EAU).
Para a PRM de Sofala, suspeita-se que Vayani não esteja a contar a verdade, sendo a evocação dos colaboradores para escamotear a verdade.
Conforme a PRM, Vayani defende-se no facto de ter guardado os valores devido as alegadas dificuldades impostas pelos bancos moçambicanos na transação de levadas somas em moedas estrangeiras.
O porta-voz da PRM de Sofala, no acto de apresentação dos detidos explicou que a polícia vai continuar a seguir o caso até apurar a proveniência do dinheiro, o dono verdadeiro e o destino do total dos 24 maços de 10.000 USD cada.
Sobre a proveniência de tanto dinheiro, de acordo com a PRM, Vayani advoga que “é resultado de cambeamento realizado com empresas no acto de pagamento dos salários e que o mesmo, visava a compra de uma bomda de combustível a uma empresa petrolífera, denominada ROCO, isto na cidade do Chimoio ou bairro da Manga, cidade da Beira.
Por outro lado, a PRM diz ter havido tentativas de subornos, mas diz que tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto, onde se falam de somas acima de 50 milhões de Meticais.
Vayani alegou não ter enviado os valores à cidade de Chimoio pois ficariam desguarnecidos porque a sua esposa encontrando-se nos últimos dias de gravidez, poderia se ausentar da casa para o hospital e deixaria os valores desguarnecidos.
O mais caricato nesta novela toda é que os seis(6) indivíduos exibem passaportes turísticos e apenas tinham dois dias de estadia em Moçambique e dirigiam-se a Messica, tudo dando a entender que queriam sair com tais somas via Zimbabwe, pois Messica está localizado no distrito de Manica que faz fronteira com a terra de Roberto Mugabe.
(Amin Nordine) - VERTICAL - 30.06.2005