O presidente moçambicano, Armando Guebuza, exortou hoje os empresários locais a melhorar a balança comercial do país, através do aumento das exportações e de uma maior competitividade dos produtos moçambicanos.
Guebuza fez esse apelo quando falava na entrega de prémios aos maiores exportadores moçambicanos de 2004, um acto que assinalou a abertura da edição deste ano da Feira Internacional de Maputo (FACIM).
Na ocasião, o chefe de Estado moçambicano pediu às empresas moçambicanas que "no processo de produção se agregue mais valor aos produtos nacionais, por forma a obterem ganhos acrescidos nas exportações".
Armando Guebuza sublinhou que o seu Governo preconiza o comércio internacional como "instrumento de desenvolvimento e da redução da pobreza, o que passa pela diminuição do défice da balança comercial".
Guebuza referiu que a melhoria do desempenho das unidades produtivas moçambicanas implica igualmente "uma maior criatividade, crescente utilização da pesquisa e de uma cada vez maior optimização dos recursos disponíveis".
Entre as empresas premiadas hoje, incluem-se a firma de alumínio Mozal, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa, maioritariamente detida por Portugal, e outras do ramo agro- florestal.
Sobre a edição deste ano da FACIM, o chefe de Estado moçambicano, que visitou o recinto durante cerca de quatro horas, afirmou que este evento anual "está a consolidar a sua posição no contexto do comércio internacional, como um espaço privilegiado de intercâmbio económico e comercial".
Tal como nas anteriores edições, Portugal voltou este ano a ser o maior expositor na FACIM, fazendo-se representar por 50 das 130 empresas que tomam parte no certame.
Entre as restantes participações destaca-se ainda a presença do Brasil e dos países membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 29.08.2005