Como é do conhecimento geral a FRELIMO, durante a denominada "luta de libertação nacional" tudo fez para evitar a construção da Barragem de Cahora-Bassa, a quinta maior do mundo, obra que deveria ser orgulho dos portugueses, não só quanto à sua dimensão, como às circunstâncias que rodearam a sua construção.
Hoje, Cahora Bassa produz e transporta electricidade para Moçambique, República da África do Sul, Zimbabué, Botsuana e, em breve, para o Malwi.
Na sua albufeira, com 270 km de comprimento e até 30 km de largura, são pescadas, diariamente, toneladas de peixe.
Mais tarde, em 1986, em visita ao local, é descerrada por Samora Machel a placa cuja imagem apresentamos:
A inscrição:
"Esta maravilhora obra humana do género humano constitui um verdadeiro hino à inteligência, um promotor do progresso, um orgulho para os empreiteiros, construtores e trabalhadores desta fantástica realização.
Cahora Bassa é a matriz do desenvolvimento do Moçambique independente. Os trabalhadores moçambicanos e portugueses, fratrenalmente, juntando o suor do seu trabalho e dedicação, garantem que este empreendimento sirva os interesses mais altos do desenvolvimento e prosperidade da R.P.M.
Moçambicanos e Portugueses consolidam aqui a unidade, a amizade e solidariedade cimentadas pelo aço e betão armado que produziu Cahora Bassa.
Que Cahora Bassa seja o símbolo do progresso, do entendimento entre os povos e da paz no mundo."
Samora Machel - Songo 17 de Setembro de 1986
P.S.: Como as opiniões mudam...
Veja:
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2005/06/o_ltimo_constru.html