Se tudo correr dentro das previsões do pelouro de Chang, a medida entrará em vigor a 1 de Janeiro de 2006. Para a implementação desta proposta, tecnicamente é necessário estabelecer-se uma Taxa de Conversão e definir-se a designação escritural do Metical resultante da conversão, isto é, o Metical com dígitos reduzidos. Esta designação escritural, vulgo abreviatura, tem como finalidade diferenciar o Metical actualmente em circulação daquele que resultará da redução de zeros. Já a Taxa de Conversão permitirá estabelecer uma equivalência entre o Metical actualmente em circulação e o Metical com dígitos reduzidos. Para o efeito, a Taxa de Conversão proposta é de 1.000 unidades de conversão por cada unidade do Metical em circulação. Por outras palavras, quem tiver 12 milhões de meticais (12.000.000,00Mt), com a entrada em vigor da nova família do Metical, deverá cortar três zeros e passar a indicar o valor da seguinte maneira: 12.000,00Mt, ou seja, Doze Mil Meticais. O mesmo critérios é válido para os preços dos produtos. Uma vez aprovadas estas propostas, a sua implementação implicará a emissão de notas e moedas do Metical com novas caracteísticas que constituirão a nova família do Metical. A proposta do Ministério das Finanças assegura que a substituição das actuais moedas pelas novas será gradual. O Ministério das Finanças ente que na actual estrutura, o Metical cria uma série de constrangimentos que não ajudam os seus utentes. Tendo em conta a estabilidade macroeconómic do país, que se traduz numa inflação de um dígito, o pelouro de Manuel Chang entende ser este o momento apropriado para pôr cobro aos referidos constrangimentos e a forma que encontrou foi através da redução do número de dígitos do Metical, vulgo corte de zeros... |