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Posted on 16/10/2005 at 12:00 in História | Permalink | Comments (0)
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Militares denunciam Operação Abafa
Militares na reserva, os únicos que podem manifestar-se sem sofrer graves represálias, denunciaram em comunicado o que classificam como uma gigantesca ‘Operação Abafa’ montada pelo governo Lula da Silva para impedir o esclarecimento dos casos de corrupção na esfera do poder.
CORREIO DA MANHÃ - 15.10.2005Na nota, intitulada ‘Impunidade não’, os militares criticam duramente o Partido dos Trabalhadores e o governo e afirmam que se vive sob o maior escândalo de corrupção da história brasileira.
“Foi montado um gigantesco esquema de corrupção que tem como um dos principais objectivos, e isto é o mais grave, corromper membros do Congresso Nacional para os pressionar a aprovar propostas altamente discutíveis.” – lê-se no comunicado, assinado pela Comissão Inter-Clubes Militares, que congrega as direcções dos clubes de oficiais da Marinha, Exército e Força Aérea.
Classificando a actual crise política e as acusações contra o partido de Lula e o governo como “um escândalo sem precedentes na história do país”, os militares garantem que estão atentos e não permitirão que manobras do PT e do executivo comandado por Lula impeçam o total esclarecimento dos factos e a punição dos culpados.
“A ‘Operação Abafa’ não pode prosseguir, assim como as tentativas de dificultar a investigação das origens do dinheiro espúrio” – declaram os militares, que condenam ainda o uso de avultadas somas do erário público para garantir a ascensão política de aliados de Lula, como o agora presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, do Partido Comunista Brasileiro. A oposição denunciou na altura, recorde-se, que o governo tinha comprado a eleição de Aldo concedendo mais de 300 milhões de euros a deputados para obras nas suas regiões.
PAULISTAS CONTRA LULA
Se a eleição para a presidência fosse hoje e Lula dependesse dos eleitores da cidade de São Paulo, a maior do Brasil e onde ele tinha uma grande base eleitoral, estaria perdido. Numa sondagem promovida pela Fecom, Federação do Comércio do Estado de São Paulo, 66% dos entrevistados afirmaram que não votariam em Lula em hipótese alguma. Entre os que declararam ter votado nele em 2002, 49 por cento afirmam que não o farão nas eleições do próximo ano.
Posted on 16/10/2005 at 11:06 in Brasil | Permalink | Comments (0)
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Mais de 60 antigos dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no poder, criticam duramente o actual líder, o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, acusando-o de “antidemocrático e de irresponsabilidade política”. Numa declaração lida por um dos históricos e mais carismáticos dirigentes, Manuel dos Santos, conhecido localmente por ‘Manecas’, os signatários, todos apoiantes do recém-empossado presidente ‘Nino’ Vieira, afirmam que o PAIGC vive a sua maior crise de sempre.“A crise interna que o partido atravessa resulta da forma antidemocrática, irresponsável como têm sido conduzidas as acções no seio do PAIGC pelos seus órgãos estatutários e, em particular, pelo seu presidente Carlos Gomes Júnior”, lê-se no documento.
Na declaração, a ‘velha guarda’ do partido sublinha que a crise é consequência directa do último congresso, realizado em 2002, “que dotou o PAIGC de órgãos inoperantes”. No documento, os antigos dirigentes lembram que, nas eleições legislativas do ano passado, em que o partido saiu vencedor, “todos (os que agora criticam a actual direcção) cerraram fileiras”, esquecendo diferenças e divergências. “E são agora esses mesmos dirigentes e militantes que hoje se posicionam para dizer basta à arbitrariedade, injustiça, irresponsabilidade e incompetência que está a conduzir o PAIGC a um abismo de traição das suas responsabilidades históricas.”
FUGA DE DEPUTADOS
Solidarizando-se com os 14 dos 45 deputados que passaram a independentes, abandonando a bancada parlamentar do PAIGC, os ex-dirigentes pedem à actual direcção que “deixe de desrespeitar” o “pai” das independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde, Amílcar Cabral, pois está a “servir propósitos mesquinhos e inconfessáveis” que minam o partido por dentro. Instado a comentar essa declaração política, Carlos Gomes Júnior afirmou que nada tem, “para já”, a declarar, reservando uma resposta para a próxima semana.
Hélder Proença, um dos deputados independentes e ex-mandatário da campanha presidencial de ‘Nino’ Vieira, adiantou ontem ao CM que “o grupo dos 14 dissidentes assinaram um acordo parlamentar com os 35 deputados do Partido da Renovação Social (PRS), com sete do Partido Unido Social-Democrata (PUSD), de Francisco Fadul, e dois da União Eleitoral, formando assim a nova maioria na Assembleia Nacional”. O PRS, na oposição, já exigiu a demissão do governo.
Para Hélder Proença, “com a dissidência destes 14 dos 45 deputados do PAICG, abre-se caminho à apresentação no parlamento de uma moção de censura ao governo”. A sessão legislativa começa em Novembro e deverá ser dedicada aos debates sobre o Orçamento Geral do Estado para 2006, sendo este o primeiro teste do governo após a dissidência dos 14 deputados.
Posted on 16/10/2005 at 10:59 in Guiné - Bissau | Permalink | Comments (0)
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"A Morte de Samora Machel" © João M. Cabrita 2005 Edições Novafrica - Maputo – Moçambique Introdução Cerca de duas décadas após a morte do Presidente Samora Machel, persistem dúvidas quanto às circunstâncias do desastre ocorrido em território sul-africano, envolvendo a aeronave que o transportava. E não é para menos: antes de se ter nomeado a Comissão de Inquérito que investigaria as causas do desastre, já corria célere a versão de que o mesmo resultara de um acto de sabotagem. Posteriormente, os factos apurados pela referida comissão e as conclusões a que chegou viriam as ser considerados, unilateralmente, como tendo sido "cozinhados" pelo então regime da África do Sul de modo a se apresentar a ocorrência como um mero acidente. Leia em: Veja: http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2005/10/a_morte_de_samo.html Recorde: http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2004/10/dois_pronunciam.html
Posted on 15/10/2005 at 20:24 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Samora Machel - 19.10.1986 | Permalink | Comments (1)
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PORTO (Reuters) - Portugal vai abrir filas exclusivas para pessoas que falam português no setor de imigração de seus aeroportos para reduzir a imigração ilegal, disse o primeiro-ministro português, José Sócrates.
Anunciada durante um encontro entre autoridades do Brasil e de Portugal, a iniciativa tem por objetivo fornecer informações rápidas a possíveis imigrantes que queiram ter uma situação legal em Portugal.
Cerca de 100 mil brasileiros vivem em Portugal. Desses, 15 mil estão no país em situação ilegal.
"Quero dar um sinal claro de que os brasileiros são bem-vindos. Eles contribuem muito com Portugal", disse Sócrates a jornalistas, depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os brasileiros não necessitam de visto para Portugal, mas devem se registrar quando chegam e provar que têm trabalho para continuar no país.
O fluxo de brasileiros e imigrantes de outras ex-colônias portuguesas, como Angola e Moçambique, gerou uma enxurrada de pedidos junto às autoridades de imigração.
Lula disse esperar que Portugal cancele a multa de 1.000 euros cobrada dos brasileiros que não estão com os papéis em ordem, argumentando que essa é uma das razões que os levam a permanecer na ilegalidade.
(Por Axel Bugge)
13.10.2005
Posted on 15/10/2005 at 16:23 in Nacionalidade-Cidadania - Direitos Humanos, Portugal | Permalink | Comments (0)
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O primeiro-ministro da Dinamarca, Anders Rasmussen, elogiou hoje em Maputo "os progressos" registados pelo governo moçambicano no combate contra a pobreza no país, destacando também a "transparência e a eficiência", como cruciais para as reformas em curso.
Rasmussen falava aos jornalistas momentos após um encontro com o chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza, com quem avaliou a cooperação bilateral.
"O encontro com o Presidente (moçambicano) permitiu- me uma oportunidade para lhe comentar o apreço que tenho pelos progressos que o seu Governo está a registar na luta contra a pobreza no país", sublinhou Anders Fogh Rasmussen, que termina hoje uma visita de trabalho de três dias a Moçambique.
O chefe do governo dinamarquês referiu as relações de amizade e parceria que este país europeu mantém com Moçambique, enfatizando a vontade o seu executivo em incrementar a cooperação bilateral.
"A amizade e parceria entre Moçambique e Dinamarca são já antigas e pretendemos continuá-la", acrescentou Anders Fogh Rasmussen.
Como prova do fortalecimento da cooperação com Moçambique, o primeiro-ministro da Dinamarca anunciou quinta- feira um apoio directo de 10 milhões de dólares (8,3 milhões de euros) ao Orçamento Geral do Estado moçambicano.
Por seu turno, o chefe de Estado moçambicano afirmou na mesma ocasião que "a cooperação com a Dinamarca continua forte e as perspectivas de reforço são boas".
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 14.10.2005
Nota de rodapé: Conferir com a notícia anterior
Posted on 14/10/2005 at 20:36 in Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Vinte e três pessoas morreram vítimas de fome nas províncias de Gaza, sul, e Sofala, centro de Moçambique, indicou hoje o Programa Alimentar Mundial (PAM), sublinhando que 250 mil moçambicanos necessitarão de ajudar alimentar até Novembro próximo.
Um estudo do PAM, uma agência da ONU, sobre a fome em cinco países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), incluindo Moçambique, refere que 588 mil pessoas carecerão de ajuda alimentar até Março do próximo ano.
Anteriormente, o PAM estimava em 130 mil o número de moçambicanos que necessitavam de auxílio alimentar, resultante da grave seca que assola a região austral de África.
Ao nível dos cinco países da SADC, os peritos do PAM apuraram haver 10 milhões de pessoas que precisam de apoio em termos de alimentos.
Até ao momento, o PAM angariou dos seus doadores apenas 167 milhões de euros dos mais de 350 milhões de euros considerados necessários para suprir as necessidades da população da SADC afectada pela fome.
Do total disponível, Moçambique precisa de mais de 10 milhões de euros.
A previsível queda de chuvas nas próximas semanas não vai melhorar a actual situação, porque a próxima safra agrícola só poderá ocorrer a partir de Março, recordou o PAM.
O preço de milho no mercado da SADC aumentou em 75 por cento, devido à crescente procura dos produtos básicos, sobretudo pela população das zonas rurais, em cuja dieta entra o cereal.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 14.10.2005
Posted on 14/10/2005 at 20:32 in Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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O Metical vai ter menos três zeros. Uma proposta nesse sentido foi submetida ao Conselho de Ministros pelo Ministro das Finanças e deverá seguir para uma aprovação pela Assembleia da República.
Se tudo correr dentro das previsões do pelouro de Chang, a medida entrará em vigor a 1 de Janeiro de 2006. | |
O País - 14.10.2005 |
Posted on 14/10/2005 at 20:28 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Entra amanhã em vigor, o acordo de supressão de vistos entre a República de Moçambique e o vizinho Reino da Suazilândia, ao abrigo dum entendimento rubricado em Maputo a 12 de Agosto último.
Segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação ontem recebido na nossa Redacção, a medida abrange passaportes diplomáticos, de serviço, normais ou quaisquer outros documentos de viagem equiparados, cuja validade não seja inferior a trinta dias. | |
NOTÍCIAS - 14.10.2005 |
Posted on 14/10/2005 at 20:23 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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19 anos após o desastre de Mbuzini persistem dúvidas sobre o que terá realmente acontecido na fatídica noite de 19 de Outubro de 1986 quando uma aeronave do tipo Tupolev-134A, sob os comandos de uma tripulação cedida ao governo de Moçambique pela então União Soviética, embateu contra a região montanhosa dos Libombos, em território sul-africano, causando a morte de Samora Machel e de outras 33 pessoas.
Será que de facto se tratou de um "acto de terrorismo de Estado" como insistentemente alegam as autoridades moçambicanas?
Terá havido alguém em Moçambique que facilitou tal acto, como publicamente o declarou a viúva do primeiro chefe de Estado moçambicano?
Ou foi tudo consequência de erros da tripulação?
Estas e outras questões pertinentes são tratadas em A Morte de Samora Machel. O autor reconstrói com rigor os momentos que antecederam o desastre, e desmistifica tudo quanto de fantasioso se tem propalado a respeito do sucedido há 19 anos, apoiando-se para tal num minucioso relatório da comissão de inquérito que investigou o acidente de Mbuzini, mas que em Moçambique continua a não ser do domínio público.
Para encomendar
Posted on 14/10/2005 at 09:20 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Samora Machel - 19.10.1986 | Permalink | Comments (1)
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Por mais voltas que eu possa dar, não consigo perdoar esta dura realidade e fingir que entre nós, anda tudo bem, pois não sou desses meninos ingénuos e distraídos que infelizmente pululam neste País.
O intróito vem a-propósito da fuga para Portugal do empresário luso Amadeu Costa Oliveira, sócio da fábrica de serração Macaloe que operava em Cabo Delgado.
Rezam abundantes crónicas da Imprensa recente do país que Oliveira fora detido no dia 26 de Agosto do ano em curso em Pemba, por devidas ordens do Procurador Provincial Sérgio Reis, na sequência de queixas de vários prejudicados, a quem Oliveira devia milhares de dólares por pagamentos não efectuados.
Fala-se de mais de 60 mil dólares que Oliveira deve a parceiros na lucrativa actividade madeireira e cansados do “volta amanhã” e de cheques carecas, os lesados decidiram recorrer à Justiça para
ver se o devido era lhes pago.
Só que, no lugar de o devedor pagar, este saiu em liberdade que devia ser condicional mas não foi; deu-se ao luxo de insultar magistrados moçambicanos- ele que é estrangeiro- e pôs-se ao fresco.
Segundo se soube, a libertação do português deu-se depois de uma intervenção do dr. Albano Silva, ele que mais uma vez aparece a fechar de forma “brilhante” um processo nebuloso a favor de um suspeito de prática criminosa, ainda por cima estrangeiro.
A pedido de facto de Albano Silva, o português conseguiu a liberdade nos termos da Lei, tendo pago a respectiva caução para aguardar procedimentos posteriores sob termo de Identidade e residência.
Exigia-se assim que Oliveira estivesse em Pemba a aguardar desfecho judicial do caso em permanente contacto com as autoridades judiciais do País, circulando informações contraditórias para se saber se os seus documentos, nomeadamente passaporte, terão ficado com ele ou com as autoridades judiciais de Cabo Delgado.
Seja como for, no lugar de aguardar, o português veio a Maputo onde movimentou o lobie que nos recorda exactamente a máfia, um lobie que desaguou no semanário “Domingo”, onde ele vira o feitiço, espalha confusão, insulta magistrados, nada prova e foge com o rabo em frente.
Oliveira diz que afinal está a ser perseguido e preso não por dívidas comprovadas, mas por ser vítima de extorsão. Na bela reportagem da lavra de Augusto de Carvalho, não abundam provas mas insiste que 20 mil dólares americanos foram lhe extorquidos pelo Juiz Presidente do tribunal de Cabo Delgado, a juiza Hirundina, o Procurador Provincial Sérgio Reis e dois técnicos jurídicos.
Acusação grave sem dúvida, para trabalhadores da Justiça que como se sabe, é um sector que não navega em boas águas.
Só que enquanto a praça espera novos e aliciantes desenvolvimentos, nomeadamente, detalhes para saber como e porquê a extorsão, o acusador principal, o tal que apenas é vítima, foge do país sem deixar rastos.
Amadeu Costa Oliveira fugiu, ao que se diz e até que ele prove em contrário com documentos falsos, não havendo garantias de que ele alguma vez volte a este País para resolver os problemas pendentes contra ele na Justiça moçambicana.
E por mais estranho que pareça, nesta história, abunda na sombra o nome do nosso amigo Albano Silva, o tal que grita aos quatro ventos que ele é um imaculado, que não tem telhados de vidro, que nunca defendeu bandidos, que ele quando aceita defender alguém, é porque tem a certeza de que o processo terá desfecho limpo; que ele não resolve os problemas pela porta de cavalo, que os seus casos não arrastam polémicas; que... eu... eu... eu!
Sendo que este é mais um caso em que um cliente de Albano Silva sai em liberdade condicional de uma cadeia e foge, não se pode esperar por mais um episódio para concluir que de facto este País funciona de acordo com as influências de cada grupo ou de indivíduos.
Seria bom se coragem existisse no advogado de Oliveira que Albano Silva aparecesse agora em público a dizer onde está o seu bom cliente e porquê não acusa os magistrados que acusou no “Domingo” permanecendo no País.
Ora se ele é preso e é vítima de extorsão de tanto dinheiro, é justo e correcto que esteja por cá a fazer todo o barulho para se defender e para que os oficiais referidos sejam responsabilizados.
Acusar e depois fugir, afigura-se como jogo de gangsterismo que infelizmente, teve, mais uma vez, a protecção de Albano Silva.
Não é a primeira vez que Albano Silva “arranja” este tipo de saídas para clientes seus altamente suspeitos.
Numa outra ocasião, usou a mesma estratégia para safar um italiano, falso dentista que criou danos em maxilares de pacientes, foi denunciado, foi preso mas com a “mão” do ilustre, saiu em liberdade condicional.
Contra todas as expectativas, contra todos os cuidados incluindo da drª Isabel Rupia o dito dentista, cliente de Albano acabou fugindo, considerando-se assim encerrado o assunto.
Isto não seria grave e nem teria nada a ver com o advogado se ele não se considerasse imaculado; se ele não contribuisse- como foi o caso agora em Cabo Delgado- para se denegrir a imagem de colegas juristas seus.
Aconselharia o seu cliente a ficar cá dentro e a defender-se. Ai sim seria de facto o advogado de causas justas.
É porque a continuarem assim as coisas, não mais daremos ouvidos a um homem que por onde passa chama a si o exemplo de integridade, de transparência e nota zero de incorruptabilidade, chamando nomes a colegas, a jornalistas, a polícias e tudo o mais.
Com Oliveira ou Lacopo em fuga, sobra sempre a ideia de que “há gente acima da Lei”, em contraste, para pena dele, do Procurador-geral da República, Dr. Joaquim Madeira, que ainda pensa que a sua bonita frase faz sentido ainda.
E vão pensando que o trabalho se constrói com frases bonitas, com aparências de cidadãos limpos quando na verdade nem dormem em paz e passam a vida a mandar recados para nós usando intermediários. Com medo de quê?
Bem me dizia Carlos Cardoso: “Jossias estes gajos andam em carros reluzentes, estão cheios de dinheiro, de palácios e tudo mas não dormem. Têm muitos problemas consigo próprios”...
O problema é que tais problemas sobram para as contas do País.
Lourenço Jossias - ZAMBEZE - 05.10.2005
Posted on 13/10/2005 at 21:13 in Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (11)
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Posted on 13/10/2005 at 21:03 in Opinião | Permalink | Comments (1)
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Os presidentes de Moçambique, Armando Guebuza, e da Tanzânia, Benjamim Mkapa, lançam no domingo a primeira pedra da Ponte da Unidade que ligará os dois países sobre o rio Rovuma, anunciou hoje a presidência moçambicana.
A ponte, com uma extensão de cerca de 400 metros, vai ligar a localidade moçambicana de Negomano, na divisória das províncias de Cabo Delgado e do Niassa, à povoação tanzaniana de Mtambaswala.
O lançamento da primeira pedra decorre durante a primeira visita oficial de Armando Guebuza à Tanzânia, histórico aliado de Moçambique e da FRELIMO, no próximo fim-de-semana.
No sábado, os dois chefes de Estado vão assinar um acordo de supressão de vistos de entrada entre os dois países, acrescenta o comunicado da Presidência moçambicana.
Armando Guebuza chefia uma delegação que integra os ministros dos Negócios Estrangeiros, Alcinda Abreu, do Interior, José Pacheco, e das Obras Públicas e Habitação, Felício Zacarias.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 13.10.2005
Posted on 13/10/2005 at 20:41 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Aníbal dos Santos Júnior, conhecido como "Anibalzinho", condenado pelo assassínio do jornalista moçambicano Carlos Cardoso, vai ser novamente julgado a partir de 1 de Dezembro, noticia hoje a imprensa de Maputo.
Segundo o jornal Notícias, o tribunal de Maputo já começou a notificar as partes para o início do julgamento do chefe da quadrilha que assassinou Carlos Cardoso a 22 de Novembro de 2000, numa altura em que o jornalista investigava uma gigantesca fraude bancária em Moçambique.
Julgado à revelia em 2002, por se ter evadido da cadeia de máxima segurança da Machava, "Anibalzinho" foi condenado a 28 anos e seis meses de prisão num processo que puniu com pesadas penas outros cinco réus - Manuel Escurinho, Carlitos Rachid, Vicente Ramaya, Nini Satar e Ayob Satar.
Em Dezembro de 2004, e após nova fuga e captura de "Anibalzinho", o seu advogado requereu a repetição do julgamento, o que foi aceite pelo Tribunal Supremo de Moçambique, que considerou haver vantagens em sessões com a presença do réu.
"O mecânico mais famoso do Alto Maé", um bairro de Maputo, como é frequentemente descrito pela imprensa de Moçambique, Aníbal dos Santos Júnior tem nacionalidade portuguesa e, durante a sua última fuga, em Maio de 2004, tentou, sem êxito, obter asilo político no Canadá.
Extraditado para Moçambique, "Anibalzinho" encontra-se novamente detido na cadeia de máxima segurança da Machava, arredores de Maputo.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 13.10.2005
Posted on 13/10/2005 at 20:32 in Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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O bispo da Beira, Jaime Gonçalves, apelou quarta-feira para maior divulgação do texto do acordo geral de paz assinado em Roma há 13 anos entre a FRELIMO e a RENAMO, como implementação do diálogo em Moçambique.
Jaime Gonçalves, que participou nas conversações de 1992 na capital italiana que puseram termo a 16 anos de guerra civil em Moçambique, ilustrou o seu apelo com o facto de existirem poucas edições em língua portuguesa do acordo geral de paz.
"As casas editoriais a todos os níveis não fizeram uma publicação do acordo. Eu mesmo, que participei nas negociações, o texto que tenho está em inglês que foi publicado numa revista inglesa em Roma, apesar do acordo ter sido escrito em português", queixou-se o prelado. Jaime Gonçalves, que falava numa conferência evocativa dos acordos de Roma, considerou que o ambiente de paz se encontra "degradado" no país e apelou ao diálogo entre o governo e a RENAMO na questão dos homens armados que a oposição mantém no centro de Moçambique.
"Não posso dizer que temos que voltar a Roma para se ultrapassar o caso dos homens armados da RENAMO. É preciso que o governo e a RENAMO, tal como foi em Roma, dialoguem", exortou o bispo católico da Beira, capital da província de Sofala.
No mesmo dia em que Jaime Gonçalves fez estas declarações, o líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, condicionava a resolução do caso dos homens armados do seu partido à sua integração na Polícia da República de Moçambique (PRM).
Afonso Dhlakama, afirmando interpretar correctamente o acordo de Roma, exigiu que aqueles homens continuem a providenciar a segurança a dirigentes e quadros da RENAMO embora fardados e pagos pelo Estado moçambicano.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 13.10.2005
Posted on 13/10/2005 at 20:28 in História, Política - Partidos | Permalink | Comments (2)
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Cerca de 30 mil imigrantes estão a concentrar-se na Argélia e em Marrocos para preparar nova entrada em Ceuta e Melilla, revelou esta quarta-feira o comissário europeu de Segurança, Liberdade e Justiça, Franco Frattini.
A informação consta na base de dados dos serviços de inteligência espanhóis e faz parte do relatório preliminar da missão técnica da União Europeia (UE) que viajou para as cidades de Ceuta e Melilla.
Os dados disponíveis apontam para que perto de 20 mil pessoas estão na fronteira da Argélia, à espera de viajar para Marrocos, onde se podem juntar a mais 10 mil imigrantes que vão tentar entrar em Espanha de forma ilegal.
Estas são as primeira informações recolhidas pela missão da UE, que esteve alguns dias na fronteira entre Espanha e Marrocos a analisar a situação.
Certo é que a pressão migratória junto à fronteira espanhola está a aumentar e para enfrentar esta situação, Frattini já propôs algumas medidas, como melhorar a formação dos agentes fronteiriços marroquinos, troca de informações dos serviços de inteligência dos dois países e a realização de análises sobre os fenómenos migratórios.
CORREIO DA MANHÃ - 12.10.2005
Posted on 13/10/2005 at 09:24 in África - SADC | Permalink | Comments (0)
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O Presidente e o primeiro-ministro da Guiné-Bissau reuniram-se hoje oficialmente pela primeira vez desde que João Bernardo Nino Vieira foi empossado no dia 1 deste mês, tendo Carlos Gomes Júnior descrito o encontro como «cordial».
No final da reunião, de cerca de 25 minutos, o primeiro-ministro salientou o carácter institucional do encontro, que serviu para tratar dos assuntos «mais urgentes» da governação. «Foi um encontro de trabalho para passar em revista os assuntos mais urgentes com que o país se debate. Temos compromissos com a comunidade internacional e é bom começarmos a fazer já uma agenda dos principais problemas», afirmou Carlos Gomes Júnior. Em causa está a mesa-redonda com os doadores, prevista para meados de Novembro próximo, bem como as visitas a Bissau, ainda este mês, de delegações separadas do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) que virão analisar, não só as contas macroeconómicas do governo, como também a proposta de orçamento geral do Estado (OGE) para 2006, que deverá ser apresentada até sexta-feira.
Posted on 12/10/2005 at 22:16 in Guiné - Bissau | Permalink | Comments (0)
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O presidente da RENAMO, Afonso Dhlakama, manifestou-se hoje "disposto a entregar à polícia moçambicana" os seus antigos guerrilheiros, que continuam armados no centro do país, "mas nos termos do acordo geral de paz assinado em 1992".
Dhlakama falava aos jornalistas, após um encontro com o ministro do Interior de Moçambique, José Pacheco, com quem discutiu formas de resolver a questão dos antigos guerrilheiros que a RENAMO mantém nas suas antigas bases centrais, 13 anos após a assinatura do acordo que pôs fim a 16 anos de guerra civil em Moçambique.
O líder da oposição moçambicana afirmou que o seu partido quer entregar os referidos homens armadas ao governo, mas com "garantias" de que será cumprido o estipulado no acordo de paz sobre a segurança da liderança da RENAMO.
Com fundamento nas cláusulas do Acordo Geral de Paz assinado com o governo da FRELIMO em Roma, Afonso Dhlakama exige que os seus antigos guerrilheiros sejam treinados e inseridos na polícia moçambicana, para depois assegurarem a protecção dos responsáveis do principal partido da oposição.
"Ficou acordado no Acordo Geral de Paz que alguns antigos guerrilheiros da RENAMO deviam ser integrados na polícia, com o estatuto de força de protecção dos dirigentes do partido, mas o governo ainda não se prontificou a fazê-lo", sublinhou Afonso Dhlakama.
O presidente da RENAMO reiterou a recusa a que sejam elementos da polícia moçambicana não afectos ao partido a tomar conta da segurança da RENAMO, alegando que aqueles agentes têm-se envolvido em "assassinatos e perseguições a membros da oposição".
Falando também à imprensa na mesma ocasião, o ministro do Interior afirmou que a sua instituição aguarda uma lista dos homens e armas da RENAMO a entregar ao Estado, "de modo a que os antigos guerrilheiros deste movimento sejam habilitados para funções policiais".
José Pacheco sublinhou que deu "instruções" aos serviços dos recursos humanos do Ministério do Interior, para a incorporação dos antigos guerrilheiros da RENAMO, logo que este partido os coloque à disposição do Estado.
Num outro desenvolvimento, o presidente da RENAMO referiu que o seu partido voltou atrás na decisão de erguer uma estátua do seu fundador, André Matade Matsangaíssa, para não ser acusado de agir à margem da lei.
"O administrador de Gorongoza (antiga base central da guerrilha da RENAMO) recebeu ordens superiores, para indeferir o nosso pedido de construir uma estátua em homenagem ao primeiro presidente e fundador da RENAMO", afirmou Dhlakama, que acrescentou aceitar a decisão.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 12.10.2005
Posted on 12/10/2005 at 22:11 in Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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A supressão de vistos de entrada e o lançamento da primeira pedra para a construção da ponte sobre o rio Rovuma poderão constituir os pontos mais altos da visita que o Presidente da República, Armando Guebuza, efectua à República Unida da Tanzania.
A convite do presidente daquele país vizinho, Benjamin Mkapa, Armando Guebuza visita oficialmente a Tanzania entre os dias 15 e 16 do corrente mês de Outubro.
MOZMUNDO - 12.10.2005
Posted on 12/10/2005 at 22:05 in Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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http://www.petitiononline.com/FIFA2006/petition.html
FIFA Web page in Portuguese Language
To: FIFA
Considerando o facto de estarem apuradas para o fase final do Campeonato do Mundo de Futebol do próximo ano, na Alemanha, três selecções de futebol (Portugal, Brasil e Angola) de países cuja língua oficial é a língua Portuguesa, e, como tal, existir um universo de 200 milhões de pessoas que utilizam a dita língua como "língua materna", constituindo-se assim um vasto universo de pessoas interessadas em consultar a página oficial da FIFA, que presumo seja da vossa responsabilidade, solicito
tomem as diligencias necessárias para que a referida página web seja também apresentada em Português.
Sincerely,
The Undersigned
Nota: Vamos a preencher a petição, amigos.
Fernando Gil
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Posted on 12/10/2005 at 20:45 in Desporto | Permalink | Comments (0)
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Sobre a minha Avó, posso dizer-te que se chamava Alice dos Santos Carreira, nascida em Bragança no dia 29 de Outubro 1901. Mãe de quatro filhos, António Carreira hoje com 80 anos, Natália Carreira., falecida com 76 anos em 1990 no hospital Curry Cabral, Telmo Carreira (meu Pai) já falecido com 72 anos em 2000 em casa, chegou a Moçambique e depois seguiu para Palma em 1923/25 não sei precisar.
Esteve um ou dois anos a dar aulas numa escola, e depois desse tempo seguiu para Mossuril, e depois para Porto Amélia onde esteve a leccionar também.
Aqui em Porto Amélia nasceu o seu 4º filho o mais novo, meu tio Bebé Carreira, conhecido jogador de Basquetebol do Sporting de Lourenço Marques, hoje com 73 anos.
Mais tarde seguiu para Lourenço Marques onde esteve muitos anos a dar aulas na escola ??? Sepulveda (João Belo), na Malhangalene , onde chegou a Directora da Escola.
Em 1976 veio para Portugal contrariadíssima, foi para Valença do Minho viver, depois veio para Cascais, Mem Martins , onde adoeceu gravemente, vindo a falecer em Lisboa no Hospital de S. José em 1986...
Já agora o meu avô, seu marido, chamava-se Humberto Anastácio Carreira e morreu bastante novo em Lourenço Marques, em 1940, quando meu pai tinha 13 anos.
Esta é uma pequena história da minha avó contada pelo seu neto mais velho.
Rogério Carreira hoje com 50 anos.
Nota: O meu obrigado ao Rogério Carreira, por mais este exemplo de amor a Moçambique.
Posted on 12/10/2005 at 20:24 in História | Permalink | Comments (0)
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Mais de 60 estudantes universitários são-tomenses estão a passar muitas dificuldades no Brasil desde que chegaram a este país, em Fevereiro deste ano, alguns dos quais nem dinheiro têm para comer, apurou o CM.Esses estudantes acusam o ministro são-tomense da Educação, Jorge Bom Jesus, de não cumprir a promessa de pagar as bolsas que lhe havia feito numa reunião com eles realizada em Agosto último, na qual esteve presente o presidente da República, Fradique de Menezes.
“O ministro prometeu-nos pagar a bolsa de estudo a partir de Agosto. Estamos em Outubro e nada fez”, adiantou um estudante, que pediu o anonimato, frisando que “há muitos a passar fome”.
O ministro são-tomense da Educação, Jorge Bom Jesus, confirmou ao nosso jornal a promessa feita aos alunos nessa reunião mas disse que não dispõe de verba para pagar as referidas bolsas.
“O dinheiro do bónus de petróleo que estávamos à espera de receber para resolver esse problema chegou tarde ao país e o Orçamento de Estado deste ano não contempla verba para pagar a esses estudantes”, esclareceu. Contudo, o ministro reconheceu que o assunto já “ultrapassa as esferas do seu ministério”, tendo canalizado o problema para o Ministério das Finanças.
“Espero que as Finanças resolvam esta questão, porque é um problema de Estado, pois sabemos que os estudantes estão a passar muitas dificuldades no Brasil”, concluiu.
Posted on 12/10/2005 at 09:39 in S.Tomé e Principe | Permalink | Comments (0)
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O Conselho Cristão de Moçambique (CCM) anunciou hoje o arranque da segunda fase do programa de Troca de Armas por Enxadas (TAE), depois de na primeira etapa terem sido recolhidas cerca de 600 mil armas das mãos de civis.
Apesar de ter sido implementado um programa de desarmamento fiscalizado pela ONU, envolvendo tropas governamentais da FRELIMO e à antiga guerrilha da RENAMO, hoje na oposição, após a assinatura do acordo de paz em 1992, muitos esconderijos de material bélico ficaram por desactivar, permitindo a proliferação de armas de fogo entre civis.
A situação levou o Conselho Cristão de Moçambique, que integra várias organizações religiosas, a conceber em 1996 uma iniciativa designada TAE, em que uma criança que entrega material de guerra recebe material didáctico, se for uma mulher tem em troca uma máquina de costura e no caso dos homens tem como contrapartida instrumentos agrícolas.
Depois de ter conseguido a recolha de 600 mil armas de fogo em alguns pontos do país, o TAE anunciou hoje o alargamento da ideia a mais províncias moçambicanas, avaliando o custo dessa operação em um milhão de dólares, para um ano.
O presidente do CCM, reverendo Arão Matsolo, afirmou que a recorrente utilização por civis de armas de fogo, em assaltos à mão armada e em cenas de violência doméstica, são alguns indícios de que ainda há muitos instrumentos de guerra em mãos impróprias.
Matsolo repudiou também a venda de brinquedos de guerra em muitos estabelecimentos comerciais do país, "pois incitam as crianças à violência".
Apesar das limitações apontadas, o TAE é uma referência internacional, tendo o CCM sido convidado há dois anos pelo Vaticano a expor objectos de arte fabricados por membros das duas antigas forças beligerantes a partir de armas destruídas.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 10.10.2005
Posted on 12/10/2005 at 00:23 in Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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O suporte governamental para a materialização deste projecto foi aprovado, hoje, por aclamação em sessão do Conselho de Ministros. | |
fonte: TVM |
IMENSIS - 11.10.2005
Posted on 12/10/2005 at 00:18 in Desporto | Permalink | Comments (1)
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Do livro de Manuel Domingues UMA CAMPANHA NA GUINÉ 1965/67 - HISTÓRIA DE UMA GUERRA, retiro este depoimento e as fotos que apresento, donde poderei concluir que a Inde pendência da Guiné-Bissau ão foi proclamada em zona libertada, mas antes "abandonada" e sem ninguém residente:
2.2 - Afinal o que é Madina do Boé? Por Jorge Monteiro Capitão Mil0 da CCaç 1416 Nota: Este documento foi-me entregue por Jorge Monteiro e reproduz uma entrevista que concedeu ao Semanário de Luanda " A. Palavra", em 1 de Fevereiro de 1974. O motivo próximo, conforme é referido pelo entrevistador, cujos comentários aparecem no texto em itálico, tem a ver com o facto de o PAIGC, em 24 de Setembro de 1973, ter proclamado a unilateralmente a Independência, exactamente em Madina do Boé. O significado político deste acto era muito mais importante do que o valor que Madina do Boé militarmente pudesse representar para o Exército Português, o que na altura parece ter passado despercebido aos estrategas militares. Mantivemos o texto integral da entrevista de quem viveu onze meses, naquele que em 1966/67 era considerado o pior local da Guiné. MD
Leia em
Download afinal_o_que_madina_de_bo.doc
Posted on 11/10/2005 at 22:39 in Guiné - Bissau, História | Permalink | Comments (0)
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Posted on 11/10/2005 at 20:38 in Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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ACÇÃO DO KGB JUNTO DA FRELIMO
- 11-Oct-2005
Uma "assistente política" do primeiro presidente de Angola, Agostinho Neto, foi durante anos informadora dos serviços secretos da antiga União Soviética, KGB, segundo documentos incluídos num livro agora publicado nos Estados Unidos.
Por José Pestana
da Agência Lusa
Posted on 11/10/2005 at 20:20 in História | Permalink | Comments (0)
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O presidente de Moçambique, Armando Guebuza, afirmou que a RENAMO tem de respeitar a lei se quiser construir uma estátua em memória do seu fundador, André Matsangaíssa, na Gorongosa, centro do país.
«Para a RENAMO fazer qualquer coisa tem que seguir as normas legais e não acredito que possa contrariar a lei, sobretudo depois de o líder da RENAMO (Afonso Dhlakama) ter declarado publicamente que se conforma com a lei vigente», disse o chefe do Estado moçambicano, durante o fim-de-semana, sobre a polémica em torno da estátua a Matsangaíssa. O principal partido da oposição moçambicana anunciou na semana passada que vai erguer, no dia 16 de Outubro, uma estátua do seu fundador numa das suas sedes na Gorongosa, província de Sofala, centro. Este anúncio foi recebido com irritação por sectores dos governos provincial e central que alertaram para a necessidade de uma autorização oficial para a colocação de estátuas em espaços públicos. «Não vamos permitir a estátua a Matsangaísse», declarou no fim-de-semana Arssalão Chabala, administrador do distrito de Maringué, onde a RENAMO pretende homenagear o seu fundador.
Hoje, o porta-voz da RENAMO, Fernando Mazanga, revelou que a estátua será erguida no pátio da sede do partido naquele distrito, considerando que tal não viola a lei moçambicana. «A estátua será erguida dentro do quintal da nossa sede» na Gorongosa, e isso «não fere a Constituição» moçambicana, disse Fernando Mazanga. «É o mesmo que as pessoas fazem para os seus entes queridos, só que isso incomoda a FRELIMO porque foi este jovem que uniu os militantes da RENAMO para lutar contra o comunismo», acrescentou Mazanga. «Se o senhor Armando Guebuza não quer o multi-partidarismo no país, que o diga. Mas não nos venha com atitudes belicistas de incitação à violação», acusou Mazanga. Matsangaíssa foi morto em combate a 17 de Outubro de 1979, na Gorongosa, durante a guerra civil (entre 1977 e 1992), que opôs a FRELIMO e a RENAMO, antigo movimento rebelde.
Evocando a efeméride, a RENAMO agendou igualmente a realização de diversas actividades em Maringué, para as quais convidou 800 pessoas, incluindo representantes do corpo diplomático em Moçambique. A propósito, Armando Guebuza disse acreditar que a cerimónia da RENAMO estará em «consonância com a lei» moçambicana e descreveu a iniciativa como bem vinda se a mesma for para aquele partido da oposição se tornar mais democrática. «Não conheço quais são as intenções da RENAMO, mas acho que é sempre benvindo quando a RENAMO se reúne para se tornar mais democrática», sublinhou o chefe de Estado moçambicano.
EXPRESSO AFRICA - 10.10.2005
Posted on 10/10/2005 at 20:41 in História, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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O presidente do Movimento Nacionalista Moçambicano (Monamo), Máximo Dias, anunciou hoje que a sua formação política vai abandonar, em 2009, a coligação Renamo-União Eleitoral, que congrega dez pequenos partidos da oposição do país com assento no Parlamento.
EXPRESSO AFRICA - 10.10.2005
Posted on 10/10/2005 at 20:36 in Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Emissão, do então proclamado "Movimento Moçambique Livre", no dia 8 de Setembro de 1974, nas instalações do Rádio Clube de Moçambique.
Ouça em
Posted on 10/10/2005 at 13:26 in Acordo Lusaca e reacções - 07.09.1974, História | Permalink | Comments (3)
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Lisboa, 08 Out (Lusa) - O Prémio Literário José Saramago 2005, da Fundação Círculo de Leitores, foi hoje atribuído e entregue num hotel de Lisboa a Gonçalo M. Tavares, pelo seu romance "Jerusalém", na presença do Nobel da Literatura português.
O galardão, este ano na sua quarta edição, é atribuído bienalmente desde 1999 pela Fundação Círculo de Leitores para celebrar a atribuição do Nobel da Literatura a José Saramago (1998).
O prémio, no valor de 25.000 euros, destina-se a promover a cultura e o património literário em língua portuguesa, através do estímulo à escrita.
A obra premiada, escolhida entre 43 concorrentes, já tinha recebido no ano passado Prémio "LER Millennium BCP", associado à revista LER e atribuído pelas Fundações Círculo de Leitores e Banco Comercial Português.
Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970 em Angola. Autor de ficção, ensaio, poesia e teatro, recebeu já o Prémio Branquinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso com a obra "O Senhor Valery" (Caminho) e o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (APE) com "Investigações. Novalis" (Difel).
O júri deste ano do Prémio Literário José Saramago, presidido por Guilhermina Gomes, incluia Nelida Piñon, José Eduardo Agualusa, Pilar del Rio e Vasco Graça Moura.
Paulo José Miranda, com a obra "Natureza Morta" (Editora Cotovia) foi o vencedor de 1999, José Luís Peixoto, com "Nenhum Olhar" (Temas e Debates), conquistou-o em 2001 e Adriana Lisboa, com "Sinfonia em Branco" (Editora Rocco - Brasil) foi a vencedora de 2003, a última edição.
CM/AG.
Posted on 09/10/2005 at 20:47 in Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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Mayotte é a mais meridional das quatro ilhas do arquipélago de Comores. Com uma superfície de 374 km² e 135.000 habitantes, é formada por duas ilhas principais e cerca de trinta ilhotas.
Conhecida como "Ilha dos Perfumes", Mayotte também é famosa por seu lago, um dos mais belos do mundo (1.100 km² ).
Em 1841, o sultão de Mayotte cede a ilha à França, que a integra a seu império colonial. Em 1946, o arquipélago de Comores torna-se território de ultramar. Três das ilhas do arquipélago decidem em referendo, em 1974, tornar-se independentes, mas Mayotte opta por continuar francesa. Este apego da população à República vem-se fortalecendo constantemente desde então. A partir de 1998, Mayotte envereda por um processo de evolução estatutária, que prevê em algum momento sua departamentalização.
A economia de Mayotte repousa principalmente em sua agricultura. As exportações agrícolas concentram-se em três produtos: o ylang-ylang (utilizado na indústria de perfumes para mais de três quartos das exportações), baunilha e canela.
Fora dos circuitos muito freqüentados, a ilha se oferece aos visitantes em toda a autenticidade de sua natureza e de sua cultura.´
Nota: É por causa dos voos para esta ilha francesa que a LAM foi proíbida de voar para França.
Posted on 09/10/2005 at 20:08 in África - SADC | Permalink | Comments (2)
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O primeiro-ministro da Dinamarca, Anders Rasmussen, visita Moçambique na próxima semana, para reuniões com o Presidente, Armando Guebuza, e membros do Governo, anunciou a embaixada dinamarquesa em Maputo.
Posted on 09/10/2005 at 19:01 in Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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A selecção angolana de futebol, que se qualificou sábado para o Campeonato do Mundo de 2006, na Alemanha, regressou hoje a Luanda em ambiente de grande festa, tendo à sua espera no aeroporto o presidente José Eduardo dos Santos.
"Hoje é um momento de alegria e de festa. O povo angolano recebe os seus representantes com muito júbilo pela conquista alcançada em Kigali", afirmou o presidente angolano, numa alusão à vitória dos "Palancas Negras" sobre a selecção do Ruanda.
A vitória da equipa angolana em Kigali por 1-0, com um golo de Akwá, a 10 minutos do fim, garantiu a primeira presença de Angola na fase final de um Campeonato do Mundo de futebol.
José Eduardo dos Santos considerou que a vitória no Ruanda foi "suada, merecida e justa" e defendeu que "o mundo deve reconhecer o mérito dos que são fortes e dos que sabem vencer".
O presidente angolano, que se deslocou ao Aeroporto de Luanda para receber a selecção nacional de futebol, fez um brinde "aos vencedores", a quem desejou "novas e mais significativas conquistas".
O avião com a selecção angolana aterrou em Luanda poucos minutos depois da 13:00 (mesma hora em Lisboa) e, além do chefe de Estado, tinha à sua espera o primeiro-ministro e o primeiro vice- presidente da Assembleia Nacional, entre outras entidades oficiais.
No final da cerimónia de boas-vindas, transmitida em directo pela televisão e rádio estatais, os "Palancas Negras" seguiram em cortejo automóvel pelas principais artérias de Luanda, onde foram saudados por milhares de pessoas que se foram concentrando durante a manhã ao longo do trajecto.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 09.10.2005
Posted on 09/10/2005 at 18:40 in Angola - Cabinda, Desporto | Permalink | Comments (0)
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A construção da ponte entre Moçambique e Tanzânia vai começar a 16 de Outubro, apesar dos receios dos ambientalistas de que a infra-estrutura possa prejudicar uma reserva natural que se encontra na margem moçambicana do rio Rovuma.
A ponte entre os dois países, baptizada com o nome de ponte da Unidade, foi projectada pelos falecidos Presidentes moçambicano, Samora Machel, e tanzaniano, Julius Nyerere, após a independência de Moçambique em 1975, mas nunca chegou a ser concretizada, devido à prolongada guerra civil que se seguiu em Moçambique.
O ministro das Obras Públicas e Habitação moçambicano, Felício Zacarias, disse hoje em Maputo que a construção da ponte vai começar a 16 de Outubro e prolongar-se cerca de dois anos e meio.
Zacarias afirmou que os trabalhos serão realizados por um empreiteiro chinês apurado em concurso lançado logo após a assinatura do respectivo acordo de financiamento pelo antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, e da Tanzânia, Benjami Mkapa, em Janeiro deste ano.
A obra está orçada em 24 milhões de dólares e inclui também a construção de uma auto-estrada, devendo os Governos dos dois países custear o empreendimento, uma vez que os parceiros internacionais não se mostraram interessados em financiar a obra.
O anúncio do começo das obras não foi bem recebido por organizações de defesa ambiental, que sustentam que o aumento do tráfego entre os dois países, com a construção da ponte, irá pôr em risco a sobrevivência das espécies animais e vegetais existentes na Reversa do Niassa.
"A ponte vai atrair um fluxo muito maior de pessoas para a área, provocando todo um conjunto de mudanças que podem ter um impacto muito negativo nos recursos que ali existem, pois haverá uma pressão muito maior sobre os recursos disponíveis", reagiu o director da Reserva Nacional do Niassa, Baldeu Chande.
Por seu turno, Albino Nandja, fiscal comunitário da Organização Mundial da Natureza, considerou a ponte da Unidade, como "mais um projecto político, pois não se vêem vantagens significativas do lado moçambicano".
Comentando estas declarações, o ministro das Obras Públicas e Habitação moçambicano disse que "é necessário colocar as infra-estruturas para provocar o desenvolvimento".
Felício Zacarias afirmou que os dois Governos vão tomar medidas para evitar que os ecossistemas dos locais em que será erguida a ponte sejam danificados, "como forma de se maximizar o potencial turístico da região".
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 07.10.2005
Posted on 09/10/2005 at 18:35 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Posted on 07/10/2005 at 09:47 in Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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A UEM abriu 2208 vagas para novos ingressos aos 54 cursos de licenciatura a iniciar no ano académico de 2006.
Para cujo provimento serão seleccionados os candidatos que obtiverem a melhor média artimética das disciplinas de exame. As inscrições vão decorrer de 21 a 26 de Novembro próximo, devendo os exames ser realizados em todas as províncias, numa única época, de 16 a 20 de Janeiro de 2006.
Segundo projecções da Comissão de Exames daquele estabelecimento de ensino superior, cerca de 20000 candidatos vão disputar o ingresso á UEM no próximo ano lectivo.
Em 2003 cerca de 10000 candidatos prestaram provas de admissão, contra os perto de 15000 que no ano transacto disputaram as 2051 vagas então existentes.
De acordo com Balbina Muthemba, da Comissão de Exames da UEM, a maior inovação para as próximas provas de admissão reside no processo de apuramento, que será, pela primeira vez, com base na média artimética das notas obtidas pelo candidato nas disciplinas de exame. No cálculo da referida média será tomado em consideração o peso pré-estabelecido para cada disciplina, informação que poderá ser consultada num edital sobre a matéria divulgado na última quinta-feira pela direcção da universidade.
Esta inovação, segundo a fonte, justifica-se pela necessidade de se introduzirem gradualmente melhorias no processo de selecção, correspondendo tanto ao crescimento do universo de candidaturas como á exigência do aumento da qualidade.
Outra das inovações para 2006 relaciona-se com a introdução, no período nocturno, dos cursos de Administração Pública e Ensino de Português, Francês e Inglês.
Para o curso de licenciatura em Jornalismo, a Escola de Comunicação e Artes da UEM tem abertas 35 vagas, cinco das quais serão disputadas exclusivamente por candidatos ligados a empresas do ramo da comunicação social. `A condição para concorrer às cinco vagas é a apresentação de uma carta do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ), para o que os interessados deverão coordenar com aquela entidade.
NOTÍCIAS - 05.10.2008
Posted on 07/10/2005 at 09:32 in Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (7)
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A China, que concedeu a Angola um empréstimo de dois mil milhões de dólares no ano passado, assumiu uma participação de 25 por cento no capital do grupo que lidera dois blocos de exploração petrolífera.
O contrato que assegura a primeira participação chinesa na exploração de petróleo em Angola foi assinado terça-feira ao princípio da noite em Luanda, assumindo a China Sonangol International Limited 25 por cento do capital dos blocos 3/05 e 3/05-A, ao largo da costa angolana. O grupo que explora estes dois blocos, onde a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (SONANGOL) possui 25 por cento, integra ainda capitais japoneses, italianos, sérvios e croatas.
A Angola Japan Oil ficou com 20 por cento, a italiana ENI Angola Production assumiu 12 por cento e a Sociedade Petrolífera de Angola (SOMOIL) ficou com 10 por cento.
Os restantes oito por cento ficaram distribuídos em partes iguais entre os sérvios da Petroleum Industry of Serbia e os croatas da INA-NAFTE.
Nesta cerimónia, a SONANGOL assinou ainda mais três contratos de partilha de produção relativos a blocos petrolíferos situados na região costeira do Soyo, na província angolana do Zaire, norte do país.
No Bloco 3-CANUKU, a Sonangol Pesquisa e Produção, empresa subsidiária da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola assumiu a totalidade do capital, o mesmo sucedendo no Bloco 2/05.
Relativamente ao Bloco 4/05, a Sonangol Pesquisa e Produção ficou com 50 por cento do capital, sendo o restante distribuído pela Norsk Hydro Angola (20 por cento), SOMOIL (15 por cento) e Angola Consulting Resources (15 por cento).
Angola é actualmente o segundo maior produtor de petróleo da África sub-saariana, atrás da Nigéria, com uma produção de cerca de 1,3 milhões de barris por dia.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 05.10.2005
Posted on 07/10/2005 at 09:26 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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A Empresa Aeroportos de Moçambique (ADM) anunciou hoje em Maputo investimentos de 49,8 milhões de euros, nos próximos cinco anos, para a modernização do aeroporto internacional de Maputo, o principal do país.
Falando numa reunião de balanço das actividades desenvolvidas pela empresa e a empreender nos próximos cinco anos, o presidente da ADM, José Cossa, apontou as melhorias a efectuar no aeroporto de Maputo como "o grande desafio da empresa neste quinquénio".
No âmbito das actividades a levar a cabo, a ADM irá também realizar intervenções nas pistas dos aeroportos de Quelimane, Pemba, Lichinga, e Vilanculos, acrescentou Cossa.
O presidente da ADM indicou ainda que a ampliação das aerogares de Vilanculos e Pemba e a reposição das rádios-ajuda de Maputo, Tete e Nampula está também no programa da empresa para os próximos cinco anos.
O crescimento de tráfego em alguns aeroportos moçambicano impõe a urgência de intervenções que a ADM têm já agendadas para os próximos cinco anos, acrescentou.
"Não devemos ficar à espera que a situação operacional se complique, mas fazer as coisas em devido tempo, promovendo investimentos que se mostrem necessários ao aumento da capacidade e facilidades aeroportuárias", enfatizou o presidente da ADM.
José Cossa adiantou que a sua empresa está apostada em melhorar o atendimento ao público que transita pelos aeroportos moçambicanos e desse modo atrair mais turistas e contribuir para o desenvolvimento económico do país.
Na mesma ocasião, Cossa anunciou que o volume de negócios da ADM aumentou nove por cento no último exercício financeiro, resultante de uma subida de 39 por cento no movimento de passageiros, 16 nas aeronaves, nove nos sobrevoos e 19 na carga.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 06.10.2005
Posted on 07/10/2005 at 09:22 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Escritores da Espanha, Moçambique e Angola vão participar, entre 10 e 14 deste mês, em Maputo, numa série de conferências e mesas-redondas sobre a "Imagem de África na Literatura Contemporânea", anunciou hoje a embaixada espanhola em Maputo.
Segundo um comunicado de imprensa, o encontro vai juntar os escritores espanhóis Javier Reverte e Alfonso Armada, o angolano José Eduardo Agualusa e os moçambicanos Mia Couto, Nelson Saúte, Suleimane Cassamo e Paulina Chiziane.
No encontro, que decorrerá na Universidade Eduardo Mondlane, vão ser ainda debatidos temas como "Relação entre tradição e modernidade", "África e o difícil relacionamento com a Europa", "As viagens e a escrita", "Escrever e criar em África" e "Do Jornalismo à literatura".
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 06.10.2005
Posted on 07/10/2005 at 09:19 in Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (1)
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Posted on 07/10/2005 at 09:11 in Desporto | Permalink | Comments (0)
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No prosseguimento da sua digressão pelas três principais províncias de Moçambique, a selecção de futebol de antigos “craques” do Brasil escalou, no passado domingo, a cidade de Nampula , onde goleou por seis bolas a uma, uma formação constituída por antigos futebolistas locais.
O público, que acorreu em massa ao sensacional jogo, teve, assim, a oportunidade rara de ver em acção (conquanto sem o fulgor de outrora) algumas das grande vedetas que integraram o “escrete” representantivo do Brasil em diversos confrontos internacionais, incluíndo campeonatos do mundo da modalidade. Nomeadamente, de 1990, 1994 e 1998 realizados, respectivamente, na Itália, Estados Unidos da América e França. E com particular destaque para Bebeto, Taffarel, Silas e Sèrgio.
Abordados acerca desta sua deslocação a Moçambique, os futebolistas brasileiros foram unânimes em realçar o primoroso acolhimento de que têm sido alvo, sublinhando a importância de intercâmbios desta natureza no contexto desportivo e social.
“Os resultados dos jogos são irrelevantes, o que interessa, acima de tudo, é a mensagem de fraternidade e esperança num futuro pleno de paz e harmonia.” Afirmaram os visitantes.
Em relação aos nosso atletas, consideramos gratificante a oportunidade de poder também rever algumas figuras que pontificaram nos tempos idos no futebol moçambicano, que, embora aquém da suas capacidade físicas de então, lograram, ainda assim, deleitar os espectadores com alguns requintes técnicos, como que a comprovar que quem sabe não esquece!...
WAMPHULA FAX – 07.10.2005
Posted on 06/10/2005 at 20:26 in Desporto | Permalink | Comments (0)
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Pelo menos trezentos e setenta adeptos estão inscritos pelo Movimento Nacional Espontâneo para nacional de futebol que sábado visita a congénere do Rwanda, em partida que pode apurar Angola para o mundial da Alemanha em 2006.
Leia em
http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=7212
Posted on 05/10/2005 at 18:08 in Angola - Cabinda, Desporto | Permalink | Comments (0)
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Rafael Shikhani
HOJE, passados quarenta e tais anos desde as independências africanas, que leitura se pode fazer do período pós-independência? No contexto da Bipolarização, sem entrar necessariamente na Guerra Fria, o panorama político africano era dominado pelo sentimento e ideologia, vamos assim considerar, do Não-Alinhamento. Este, associado a outras correntes, tornou-se um importante catalisador da fundação da OUA. Em termos cronológicos e de uma forma bastante resumida podemos estabelecer dois grandes momentos na história recente do continente africano.
O primeiro vai das independências ao fim da Guerra Fria (1989, Queda do Muro de Berlim) e nele temos uma África recém independente e com alguma normalidade política, económica e social, mercê da herança das estruturas económicas coloniais, e alguma condescendência nos termos de trocas comerciais a nível mundial e, politicamente, progressista. Este período caracteriza-se sobretudo pela bipolarização que determina a vida ideológica, política, económica e social do mundo de então. No final desaparecem os movimentos progressistas e o continente fica à deriva.
O segundo vai do pós Guerra Fria aos dias de hoje, onde os antigos regimes são postos em causa e em alguns casos contestados de forma extremamente violenta, Neste período caem alguns ícones das elites libertadoras de África e são introduzidos novos elementos políticos (democracia, multipartidarismo) e económicos (ajuda e programas de reajustamento estrutural).
Se tivermos em conta o ideário das independências e analisarmos os períodos referidos, havemos de convir que muitos elementos concorreram para desvirtuar esse ideário. Ora vejamos: em muitos casos o processo não passou de uma mudança cosmética do opressor. Muito rapidamente foram-se desenvolvendo elites políticas cujo objectivo principal era única e exclusivamente a conquista do poder político. Será difícil esquecermo-nos de pessoas como Jean Bedel Bokassa, Idi Amin Dada, Mobutu Sesse Seko, Éden Kodjo, Sekou Touré, Mohamed Siad Barre, numa lista interminável na qual perfilam ainda alguns vivos. As independências não foram suficientes, ainda, para criar nos africanos (a nível nacional e continental) uma personalidade nacional, um espírito de igualdade, unidade e pertença a um país (primeiro) e a um continente (segundo).
Muito embora existam dois conceitos que mudaram a vida do continente e do mundo, Independência e Democratização, muitas nações africanas são hoje uma péssima e lastimosa sombra do que foram outrora. As classes políticas não estão comprometidas com o desenvolvimento, preocupando-se mais com o enriquecimento pessoal. E o (pseudo) sistema democrático que se usa no continente (com algumas excepções) não passa de um modelo que permite uma rotação periódica de dirigentes corruptos e o agravamento da situação do continente.
REVISTA MAIS(Maputo) – JUNHO2005
Posted on 04/10/2005 at 23:37 in História, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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a.santos martins*
TRINTA anos depois do abandono das antigas províncias ultramarinas portuguesas de África, pelos políticos e político-militares que tomaram o Poder depois da Abrilada de 1974, veja-se como foi diferente a descolonização da Faixa de Gaza, empreendida pelo governo israelita de Ariel Sharon — um governo «de direita», esclarecido, firme e corajoso.
António Almeida Santos, que foi o ministro da Coordenação Interterritorial no período da nossa «descolonização exemplar» e, depois, presidente da Assembleia da República, escreveu já as suas «memórias» daquele período, mais de duas mil páginas que o ministro dos Negócios Estrangeiros da altura, Mário Soares, disse há dias (na SIC) que está a rever...
Espero ansiosamente a publicação, para ver se Almeida Santos vai habilitar, finalmente, os jovens portugueses, com a verdade verdadeira. E não «aquela» com que tantos trampolineiros, desde há trinta anos, vêm manipulando os «parolos». Que, segundo eles, só «têm direito» às versões (fraudulentas) que dão cobertura a criminosos que por aí se pavoneiam como «pais da democracia» e alimentam (também com «jobs» na «acção cultural») os seus filhotes políticos.
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Leia o texto completo em
Download a_descolonizao_da_faixa_de_gaza.doc
Veja igualmente
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2005/08/marcelo_os_jude.html O DIABO - 04.10.2005
Posted on 04/10/2005 at 23:17 in História | Permalink | Comments (0)
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brandão ferreira(*)
Dr. Fernando Rosas (FR) i está preocupado. Assim o afirma em artigo saído no «Público» do passado dia 27 de Abril.
E está preocupado porque o autarca-mor de Coimbra, Dr. Carlos Encarnação, segundo diz, resolveu inaugurar um monumento de homenagem aos «Combatentes do Ultramar», numa praça apelidada - ela também! —, «Dos Heróis do Ultramar».
O escrito é todo ele uma aleivosia pegada, cheio de rancor e intolerância. E se tal fica mal a qualquer cidadão, acresce o ónus face às responsabilidades do Dr. Rosas, como político e como deputado. E como, ainda por cima, se assina como «historiador», as coisas ficam piores dadas as inverdades propaladas e a falta de honestidade intelectual (e crassa ignorância!), evidenciadas, de todo incompatíveis com aquele título.
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Veja o texto completo em
Download o_revivalismo_colonialista_de_fernando_rosas.doc
O DIABO - 04.10.2005
Posted on 04/10/2005 at 22:56 in História | Permalink | Comments (0)
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As ligações aéreas entre Maputo e diversos pontos de África e do mundo contam desde ontem com mais uma alternativa, com o início de voos conjuntos da Kenya Airways e a empresa LAM.
O voo inaugural ligando Nairobi e Maputo chegou a princípio da tarde de ontem á capital moçambicana depois de ter escalado Harare, no Zimbabwe, transportando dentre vários passageiros, gestores seniores da Kenya Airways e jornalistas dos dois países convidados para o efeito.
O avião, um Boing 737, estava ocupado em cerca de 70 por cento da sua capacidade o que faz com que os mentores da iniciativa acreditem no sucesso desta parceria.
Para a concretização deste plano, as duas companhias, LAM e Kenya Airways rubricaram há dias um acordo de parceria que permite a realização conjunta de voos para ambos os países.
Este acordo representa, segundo as empresas, uma mais-valia para os utilizadores dos transportes aéreos, os quais passam a ter para além de Joanesburgo, Dar-es-Saalam e Lisboa, mais pontos de ligação para as principais cidades africanas, países asiáticos, Europa e América.
Estas ligações, também vão impulsionar o fluxo turístico para Moçambique, pela facilidade de acesso a partir dos maiores emissores do turismo a nível mundial já que a Kenya Airways é uma das empresas líderes no mercado africano e tem como parceiros estratégicos e socioeconómicos, a KLM e a Air France, que representam a maior aliança mundial na indústria de aviação civil.
NOTÍCIAS - 03.10.2005
Posted on 04/10/2005 at 22:48 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Henrique Rosa, o empresário católico de 59 anos, assistiu este domingo, como é seu hábito, à missa matinal na catedral de Bissau, a escassos metros da sua casa. E sentou-se num dos bancos de trás, como qualquer cidadão anónimo. A pedido do padre e de algumas pessoas, mudou de lugar, e foi ocupar a primeira fila, mas deixou vazia a cadeira ao lado, que nos últimos dois anos lhe tinha sido reservada, na sua qualidade de Presidente da República.
Fernando Jorge Pereira, em Bissau
EXPRESSO AFRICA - 4 Outubro 2005
Posted on 04/10/2005 at 22:43 in Guiné - Bissau | Permalink | Comments (0)
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A RENAMO, principal partido da oposição moçambicana garantiu hoje que não voltará a pegar em armas, porque "a paz veio para ficar", mas lamentou as dificuldades que a FRELIMO, no poder, tem "em aceitar a democracia".
Anselmo Victor, deputado da RENAMO que falou em Maputo aos jornalistas em nome do líder desta força política, Afonso Dhlakama a propósito do 13º aniversário do Acordo de Paz, disse que o seu partido está comprometido com a preservação da paz, apesar de insatisfeito com "manobras anti- democráticas alegadamente protagonizadas pela FRELIMO".
"Estamos em paz, estamos a consolidar a democracia e queremos assegurar a todo o povo que estamos engajados na preservação da paz", enfatizou Victor, observando que os 16 anos de guerra civil terminada em 1992 foram marcados pelo "sofrimento e derramamento de sangue".
O deputado da RENAMO assinalou que, apesar de "a paz ter trazido o calar das armas", o país continua a registar episódios de violência e perseguições alegadamente movidas pelo partido no poder, que "está a ter dificuldades em conviver em democracia".
Anselmo Victor reiterou a posição do seu partido de que as três eleições gerais realizadas em Moçambique, desde o acordo de paz, em que a RENAMO saiu derrotada pela FRELIMO, foram fraudulentas.
"A RENAMO só aceitou os resultados dessas eleições por uma questão de princípios e porque compreende que o povo já sofreu demasiado", sublinhou Anselmo.
O Acordo Geral de Paz moçambicano foi assinado a 04 de Outubro de 1992, por Afonso Dhlakama e pelo antigo chefe de Estado moçambicano, Joaquim Chissano, pondo termo a 16 anos de guerra civil.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 04.10.2005
Posted on 04/10/2005 at 22:38 in Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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O Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, disse hoje em Maputo que o "governo vai trabalhar para acabar com exércitos paralelos", aludindo aos guerrilheiros que a RENAMO ainda mantém nas suas antigas bases.
Guebuza fez essa afirmação, quando falava aos jornalistas, após uma cerimónia na Praça dos Heróis, por ocasião do 13º aniversário do Acordo Geral de Paz, que pôs termo a 16 anos de guerra civil em Moçambique.
Por outro lado, o chefe de Estado moçambicano afirmou que "alguns graves incidentes que aconteceram ao longo dos 13 anos de paz no país devem servir de experiência, para um maior empenhamento de todos na manutenção da paz".
Armando Guebuza referia-se aos acontecimentos no Município da Mocímboa da Praia em Setembro último, em que oito pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas em confrontos entre a polícia e simpatizantes da RENAMO, o principal partido da oposição.
A chamada de atenção do presidente moçambicano prendeu-se também com a morte, em 1999, de mais de 100 pessoas por asfixia numa cadeia do Município de Montepuez, detidas na sequência de violentas manifestações organizadas pela RENAMO.
Armando Guebuza exortou igualmente a todos os moçambicanos a reflectirem sobre formas de manutenção da paz, "desenvolvendo a cultura da concórdia".
As celebrações oficiais do aniversário da paz que hoje se assinala em todo o país voltaram a ser marcadas pela ausência do presidente da RENAMO e líder da guerrilha que ao longo de 16 anos combateu as forças governamentais da FRELIMO.
Afonso Dhlakama tem alegado a partidarização das cerimónias, para não participar nos eventos.
Apesar dos acordos assinados a 04 de Outubro de 1992 na capital italiana, Roma, entre Dhlakama e o antigo presidente moçambicano Joaquim Chissano, terem sido globalmente respeitados, a RENAMO tem recusado desarmar cerca de uma centena de seus antigos guerrilheiros, que se encontram na antiga principal base do movimento, no centro do país.
Dhlakama sustenta que precisa de manter um corpo de guarda-costas da sua confiança, devido à alegada partidarização da polícia moçambicana.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 04.10.2005
Posted on 04/10/2005 at 22:35 in Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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