ANTÓNIO BOTELHO DE MELO
Pese toda aquela pequena comoção ao fim da tarde de quarta-feira passada dia 2 de Novembro de 2005, quando de Lisboa as agências noticiosas informaram que, contrário às declarações dos chefes de estado português e moçambicano em contrário menos de 24 horas antes, seria assinado afinal um memorando de entendimento entre os governos de Portugal e Moçambique quanto à eventual disposição da pasta da empresa Hidroeléctrica de Cahora Bassa, SA, a novidade foi recebida em Portugal com o maior desinteresse, não tendo para nada contribuído as palavras de circunstância de José Sócrates e de Armando Guebuza (que terá vertido uma lágrima) no prime time televisivo da estatal RTP eram cerca das oito horas da noite.
José Sócrates, pródigo em predicados, elogiou como “bom” o negócio em que ainda por cima anunciou o perdão da restante dívida moçambicana a Portugal e o milagre até agora bíblico da multiplicação do pão: baixa de mais que mil milhões de euros do erário público do estado português, mas – precisou – “sem impacto nas contas do Estado”.
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Download ainda_os_ecos_do_memorando_sobre_a_hcb.doc
Nota: Interessante e muito completa, esta visão moçambicana sobre o dossier Cahora Bassa.
Relembre:
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2005/11/a_oferta_de_cah.html