As empresas portuguesas Mota Engil e Soares da Costa venceram o concurso para construção da ponte sobre o rio Zambeze, que permitirá a ligação física entre o norte e o sul de Moçambique, anunciou o governo moçambicano.
A obra de construção da ponte de Unidade Nacional está orçada em 66 milhões de euros e tem um prazo de duração de 36 meses.
As duas empresas portuguesas concorreram em consórcio a um dos maiores projectos de obras públicas de Moçambique, numa associação que envolve como subempreiteiro a empresa italiana Trevi.
O anúncio do vencedor do concurso internacional foi feito terça-feira pelo ministro das Obras Públicas de Moçambique, Felício Zacarias, durante o lançamento da primeira pedra da obra que vai ligar Caia, na província de Sofala, a Chimuara, na Zambézia, sobre o rio Zambeze.
Quando concluída, a ponte, com 2.376 metros de comprimento e 16 de largura, e quatro faixas de rodagem, vai substituir a actual travessia em batelão, frequentemente interrompida por avarias ou devido ao baixo nível das águas naquele local.
Importante ponto de ligação entre o sul e o norte de Moçambique, através da Estrada Nacional 1, a ponte da Unidade Nacional está avaliada em cerca de 66 milhões de euros e a sua construção, nos distritos de Caia, na província de Sofala, a Chimuara, na Zambézia, deverá levar 36 meses.
O projecto conta com apoio da União Europeia e dos governos da Suécia, Itália e Japão que financiaram em mais da metade a construção, sendo o restante suportado pelo Orçamento de Estado moçambicano.
A obra vai criar cerca de dois mil postos de trabalho, entre técnicos e auxiliares moçambicanos.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 21.12.2005