A fábrica de alumínio da MOZAL e a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), maioritariamente detida por Portugal, classificaram-se em 2004, como as duas maiores firmas de Moçambique, segundo a pesquisa anual da consultora internacional KPMG.
Segundo os resultados do estudo, divulgados em Maputo, a MOZAL foi a líder das 100 maiores empresas moçambicanas, com um lucro de 172 milhões de euros e um volume de negócios de cerca 655 milhões de euros.
Por sua vez, a HCB, sobre a qual já há um acordo com o Governo português de reversão para Moçambique, é a segunda maior empresa do país, também pelo segundo ano consecutivo, com um lucro de 344 milhões de euros, mas com um volume de negócios, abaixo da Mozal, de 613 milhões de euros, refere a KPMG.
A empresa de telefonia móvel Moçambique Celular ocupa o terceiro lugar da lista das 100 maiores empresas moçambicanas, com um lucro de 22 milhões de euros, seguida pela petrolífera Petromoc, em quarto, com um lucro de 13 milhões de euros e a firma de telefonia fixa Telecomunicações de Moçambique (TDM), em quinto, com um resultado líquido de cerca de cerca de seis milhões de euros.
A pesquisa da KPMG indica que o volume de negócios das 100 maiores empresas moçambicanas registou um incremento de 47 por cento para cerca de três mil milhões de euros.
Além dos resultados líquidos e do volume de negócios, a pesquisa da KPMG sobre as 100 maiores empresas moçambicanas valora igual e cumulativamente o activo líquido, capitais próprios, custos operacionais, números de trabalhadores e lucro por trabalhador.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 15.12.2005