Por Benedito Marine
Conhecida que foi a composição do Conselho do Estado, logo começou a correr, em surdina, que nessa composição haviam sido excluídos os muçulmanos – que não tinham nele qualquer representante seu -, ao mesmo que se alegava que, na mesma composição, haviam sido beneficiado os católicos.
Uns dias mais tarde, em edição de 07 de Janeiro do matutino NOTÍCIAS, vem, a páginas 3, o Vice-Presidente do Conselho Islâmico de Moçambique, SHEIK ABDUL CARIMO SAL, citado a dizer que “lamentou que os muçulmanos não estejam representados no Conselho de Estado” e que teria ainda afirmado – transcrevo – “não que estejamos a reclamar por não termos sido inclusos no Conselho de Estado, mas os muçulmanos acham que prestam um valioso contributo ao desenvolvimento do país. Há algumas questões que têm atingido os muçulmanos, como esta, porque nos parece que o catolicismo é religião oficial do Estado, quando o Estado é laico. Pensamos que seria uma questão de equilíbrio a inclusão de muçulmanos no Conselho de Estado”. – fim de transcrição.
Talvez para corrigi-lo, pois a sua intervenção não tinha sido suficientemente contundente, o superior hierárquico do SHEIK ABDUL CARIMO SAL, o Presidente do Conselho Islâmico de Moçambique, SHEIK AMINUDDIN MOHAMAD, veio também a público, em pronunciamento ao semanário SAVANA, a páginas 2 da edição do dia 13... ...
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