A dar fe ao que aqui se diz, confirma-se o meu cepticismo em relacao a esta "segunda independencia do povo mocambicano". Nao percebo como uma operacao visando a reversao da posicao accionista de 82 para 18; para 15 e 85%, de accoes detidas por Portugal e Mocambique, respectivamente. Pior ainda se tomarmos em consideracao que se trata de um empreendimento que:
a) E o maior que Portugal jamais realizou, no "ëxterior";
b) Desde a sua construcao, Portugal nao produziu o retorno que seria de esperar do volume de investimentos (a estabilidade politica actualmente prevalescente em Mocambique, cria alguma expecativa de que o cenario mude), mesmo tendo em linha de conta que a HCB nao perseguia objectivos meramente economicos, mas principalmente estrategicos, como forma de estancar a luta de libertacao nacional da FRELIMO, nao so sob o ponto de vista militar como tambem no diplomatico no concerto das nacoes ( a guerrilha deixaria de ter "sentido", etc. ect.....).Alias, Marcelo Caetano, se a minha memoria nao me atraicoa no seu livro "O meu compromisso", escrito e editado durante o seu exilio no Brasil, apos o 15 de Abril, que deu origem a chamada Revolucao dos Cravos.
Por conseguimte, ou os ilustres dignatarios das partes "estavam distraidos" ou a "reversao"nao passou de uma operacao de charme para o ou os eleitorados.
Queira Deus que esteja redondamente errado. A ver vamos.
Santos Chitsungo
In Moçambique Online
Veja:
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2006/02/eurostat_acompa_1.html
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2006/02/cahora_bassa_st.html