O memorando de protocolo com Moçambique para entrega da Hidroeléctrica e perdão da dívida já está a ser acompanhado pelo Eurostat. A condição que está no memorando é que não poderá ter impacte nas finanças públicas e Teixeira dos Santos acredita que será possível «realizar uma operação adequada». «Se tiver qualquer impacte nas finanças públicas, não temos condições para realizar a operação», disse.
PÚBLICO - 23.02.2006
NOTA:
-Será que a dívida inscrita no OGE vai para um "saco azul"?
-Como se assina um protocolo em que todas as prováveis consequências não foram acauteladas ou previstas? Só que estão aceites pela parte Moçambicana. Se o processo se não realizar por imposição da UE como vai reagir o povo moçambicano em relação a Portugal? Certamente que dirão que foram os "colonialistas" que mais uma vez os enganaram.
-Porque não se esperou um pouco mais para que todas as implicações fossem analisadas.
- Que está por detrás de tudo isto?
Mas posso dar uma sugestão para a viabilização da operação da transferência de Cahora Bassa para o Estado de Moçambique: Que a diferença de verba seja aplicada na criação de um Fundo para Pagamento de Indemnizações aos Espoliados do Ex-Ultramar Português e assim esse valor não desaparece da contabilidade do OGE de uma só vez, mas diluida no tempo.
Fernando Gil