Três indivíduos suicidaram- se por enforcamento, de forma simultânea, no posto administrativo de Alua, distrito de Eráti, depois de terem roubado diversos bens entre os quais uma motorizada, bicicleta e utensílios domésticos, no interior da residência de um professor.
Segundo apuramos de fontes próximas dos perecidos que contaram que, à calada da noite da passada
quarta-feira, os três indivíduos fizeram um plano para assaltar a residência do professor, de onde retiraram os bens já mencionados. A vitima só veio a dar pelo roubo quando se preparava para ir a mesquita de Alua para as habituais orações matinais, tendo prontamente comunicado o sucedido no posto policial de Alua.
Depois de feita a magia pelo curandeiro, os três indivíduos viram-se obrigados a desfazer-se dos bens
roubados, enforcando-se, em seguida, simultaneamente na árvore. Soubemos que os utensílios domésticos já foram devolvidos à casa do professor através do próprio medico tradicional, enquanto que a moto e bicicleta permanecem debaixo da árvore onde os três indivíduos se enforcaram.
Segundo nos disseram, que os utensílios domésticos já foram para a casa do professor pelo próprio
enquanto que a moto e a bicicleta permanecem debaixo da arvore onde os três indivíduos se enforcaram.
É que segundo nos disseram, aqueles meios de locomoção só podem ser transportados ao colo ou por
uma viatura até ao local onde se encontravam antes do roubo. Caso não seja cumprida a recomendação do médico tradicional nada se pode fazer ou aquele que se atrever a empurrar os meios de transportes terá a mesma sorte que os três ladrões tiveram.
O oficial de permanência no posto policial da PRM de Alua disse que se trata de um assunto de competência das comunidades e que não há espaço para a corporação intervir.
Alias, apuramos que, naquele posto administrativo os casos de roubos no interior de residências, animais, entre outros, acabam na morte súbita dos implicados.
A maioria dos implicados nestes casos têm sido indivíduos provenientes de Nampula, Namialo, Chiúre Pemba e Nacala-Porto.
WEAMPHULA FAX - 24.02.2006