Por se ter convertido ao Cristianismo
No Afeganistão os líderes religiosos exigem que um médico que se converteu ao cristianismo seja condenado à morte. O governo de Cabul está a tentar encontrar uma saída para o problema mas nas mesquitas é exigida a aplicação da Lei Islâmica.
Abdul Rahamn, um médico afegão de 41 anos, enfrenta um processo no tribunal de Kabul por se convertido ao Cristianismo. O julgamento começou na semana passada e, de acordo com as leis islâmicas, pode vir a ser condenado à morte.
O governo de Karzai está a tentar encontrar uma saída política para o caso e admite-se que o médico possa vir a ser considerado ininputável por sofrer de doenças mentais.
Mas, apesar da decisão do tribunal, os líderes religiosos islâmicos, na capital do Afeganistão, consideram que o homem que se converteu ao Cristianismo deve ser decapitado.
EXPRESSO - 24.03.2006
NOTA: Será que alguém poderá explicar melhor a razão desta situação? Onde está a liberdade da pessoa humana? Ora reparem nesta notícia:
"Na Argélia, para impedir o avanço do cristianismo, está em vias de promulgação uma lei que prevê penas de 2 a 5 anos de prisão e multas de 5.000 a 10.000 euros contra os que « incitem, obriguem ou utilizem meios de sedução para converter um muçulmano a outra religião», lei extensiva a quem distribua, faça ou detenha documentos que «busquem minar a fé dos muçulmanos» (El País, 22-03-06)."
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE