Segundo declarações de Joaquim Madeira na AR
O Procurador-geral da República, Joaquim Madeira, afirmou, hoje na Assembleia da República (AR), que a sua instituição não possui elementos para acusar o processo autónomo instaurado no âmbito do julgamento do assassinato do jornalista e editor do extinto metical, Carlos Cardoso.
O referido processo que possui como indiciado Nyimpine Chissano, fora instaurado em consequências das declarações de Opa Manganhela segundo as quais existia um “filho do galo” implicado no assassinato do jornalista em clara alusão ao filho do antigo estadista moçambicano Joaquim Chissano.
“Nós não fazemos de conta, quando temos elementos bastantes tomamos a atitude adequada com observância da lei”, sublinhou Joaquim Madeira para, em seguida, acrescentar que o Ministério Público não toma qualquer atitude para agradar apetites que nada tem a ver com boa justiça.
Madeira falava no âmbito do informe anual da Procuradoria-geral da República, documento que contem 145 páginas.
No capitulo referente ao tráfico de drogas, Madeira disse que no nosso País está à agigantar-se cada mais tanto na componente interna, quanto na internacional.
“A nível interno o tráfico e o consumo de “cannabis sativa” (suruma) tem conhecido um incremento sem precedentes, com a região centro do País a campear a sua produção, consumo, venda e distribuição”, disse o PGR.
Alvarito de Carvalho - ZAMBEZE - 11.04.2006