Os quadros da Frelimo vincaram ontem, em Maputo, a necessidade de manutenção da terra como propriedade do Estado, por se tratar de base para o desenvolvimento económico e social do país.
Esta posição foi assumida no final da Conferência Nacional de Quadros, destinada ao estudo das teses ao IX congresso do partido, agendado para o último quadrimestre deste ano.
Aliás, discursando no encerramento da reunião, o Presidente da Frelimo, Armando Guebuza, afirmou que o seu partido tem a responsabilidade histórica de liderar o processo de construção do Estado e de promoção do desenvolvimento económico e social de Moçambique.
Debruçando-se sobre as teses do IX congresso, os quadros da Frelimo reafirmaram que o distrito é o pólo do desenvolvimento e base da planificação para a promoção da riqueza no meio rural. Defenderam ainda a necessidade da criação de um banco de desenvolvimento como valor acrescentado á cadeia do vale que liga o camponês ou o produtor, o comerciante, o industrial e o consumidor.
Assumiram também que a ordem e segurança, a tranquilidade pública, aprevenção e combate à criminalidade são pressupostos essenciais para a participação plena dos cidadãos nas tarefas relativas ao seu próprio bem-estar.
Entretanto, o Presidente da Frelimo, Armando Guebuza, disse, no encerramento da conferência, que os quadros do partido têm agora a responsabilidade de transportar para a base o calor, o entusiasmo e a determinação de realização do IX Congresso com sucesso, assegurar vitória nos pleitos eleitorais de 2007, 2008 e 2009 e materializar o programa quinquenal do Governo.
NOTÍCIAS - 24.04.2006