A ASSOCIAÇÃO dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN) propõe-se a definir, em colaboração com o partido Frelimo e o Governo, uma política de assistência financeira à agremiação, segundo estabelece o plano estratégico aprovado pela recente Conferência Nacional da organização.
Para o efeito, segundo o mesmo documento, há que examinar a exequibilidade do estabelecimento do sistema de crédito para os membros da ACLLN para a habitação e execução de projectos individuais e colectivos, desenvolver actividades geradoras de receitas, disponibilizar fundos dos governos provinciais para bolsas de estudo dos combatentes, seus filhos e órfãos, candidatos à formação universitária e criar programas de formação profissional, participando, assim, na luta contra a pobreza absoluta.
No seu plano estratégico, a Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional pretende levar os associados a participarem activamente na luta contra a pobreza, doenças endémicas, incluindo o HIV/SIDA e contribuir para a elevação dos valores patrióticos. Pretende, igualmente, empreender acções exequíveis para a assistência do combatente e os órfãos de combatentes priorizando os mais carenciados. Para levar avante esta missão, nos próximos 10 anos, a ACLLN propõe-se, ainda, a fazer do combatente o farol para as novas gerações, pugnando por uma cultura de paz, pelo aprofundamento da democracia e pela consolidação da unidade nacional.
A associação quer, também, fazer com que o combatente constitua a vanguarda em prol do desenvolvimento equilibrado do país, promover a equidade do género e social dos seus membros e estabelecer parceria com o Governo, sector privado e outras instituições de interesse. Como princípios orientadores e para alcançar os seus objectivos, o plano estratégico estabelece a necessidade de prestar contas às partes interessadas (partido Frelimo, instituições do Governo, associados e outras entidades afins), a elaboração de planos anuais de acção, flexíveis e exequíveis a todos os níveis, aplicação de critérios e mecanismos transparentes para qualquer efeito em benefício dos associados, avaliação contínua do grau de implementação das actividades e cooperação vantajosa para os associados com instituições nacionais, religiosas e internacionais.
JORNAL DE NOTÍCIAS - 18.05.2006