“Fogem sempre com o rabo à seringa”
Francisco Joaquim Manuel, viúvo da “reaccionária”, reafirmando que falou com o director nacional dos Registos e Notariados.
Sobre o divórcio, o “viúvo” disse que “é só esperar” porque “o próprio juiz também sabe que ela foi executada”
Francisco Joaquim Manuel, o viúvo da “reaccionária” Joana Semião Francisco Fonseca, reitera a pés juntos, que a decisão do pedido de “divórcio litigioso” que intentou contra a falecida, foi a conselho de Manuel Didier Malunga, director Nacional de Registos e Notoriado.
“Ele (Malunga) disse que era a primeira vez que lidava com um óbito político e não administrativo”.
Em entrevista a um repórter do «Canal de Moçambique», cujos os excertos guardamos até se cumprir o sagrado princípio do contraditório, Manuel Malunga, disse que nunca tinha falado com o “viúvo” da “falecida”.
O “viúvo” diz que jamais poderia adivinhar o nome, o endereço e o contacto de uma pessoa que nunca vira antes.
Contou que para chegar ao director Nacional de Registos e Notariado, em Maputo, foi depois de muitas andanças na Justiça em Inhambane, e que a Drª Zelma Vasconcelos ter-lhe-á indicado o senhor Manuel Didier Malunga como a última instância dos notariados em Moçambique.
“Ele trabalha na avenida Vladimir Lénine, não lembro é do andar. Se não é 1º é 2º” disse o viúvo.
Adiantou desafiando que se Malunga quiser que ele apresente a sua agenda onde vêm registado o dia e a hora do encontro.
“Eles fogem sempre com o rabo a seringa” disse.
“Só falta também o director dos Registos e Notoriados de Inhambane dizer que não conhece o assunto e que nunca me viu antes”.
O viúvo diz que tem passado os últimos dias a contar o calendário, à espera da sentença que lhe será, sem dúvidas, favorável.
“O que fazer? É esperar. “O próprio juíz também sabe que ela foi executada”.
Luis Nhachote - CANAL DE MOÇAMBIQUE - 26.05.2006