Cerca de 2,2 milhões de moçambicanos, de um total de população activa de nove milhões, poderão morrer vítimas de HIV/SIDA até 2020, caso continue o ritmo de infecções no país, alertou hoje o Governo.
Segundo o vice-ministro do Trabalho, Soares Nhaca, a actual taxa de infecção de 16,2 por cento da população adulta de Moçambique afecta 17 por cento do universo dos trabalhadores de todos os sectores de actividade do país.
Em dois anos, a taxa de infecção aumentou três pontos percentuais, passando de 13,2 por cento em 2002 para 16,2 por cento em 2004.
"A perspectiva para os próximos cinco anos aponta para a morte de mais de 150 mil moçambicanos, cifra possível de aumentar se os esforços visando travar a velocidade e a violência da propagação da doença não forem consentâneos, céleres e contundentes", disse Soares Nhaca.
O vice-ministro do Trabalho participava numa acção de prevenção do HIV/SIDA desenvolvida pelo seu ministério e organismos da tutela, como o Instituto Nacional de Segurança Social.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 30.05.2006