Foto:Representação teatral do Massacre de Mueda
FOI há 46 anos que as tropas coloniais do então regime fascista de Portugal massacraram mais de cinco centenas de moçambicanos que exigiam a independência nacional, em Mueda, província de Cabo Delgado.
Foi também a 16 de Junho de 1980 que o falecido presidente Samora Machel anunciou, em Maputo, a criação da moeda nacional, metical, em substituição do escudo português. Por outro lado, assinala-se hoje o Dia da Criança Africana, acontecimento que recorda a carnificina perpetrada, em 1976, pelas forças repressivas do "apartheid" contra jovens estudantes no Soweto, arredores de Joanesburgo, na África do Sul, que protestavam contra a segregação racial no sistema de educação naquele país vizinho. A 16 de Junho de 1960, em Mueda, mais de 500 moçambicanos foram massacrados pelas tropas coloniais portuguesas. O seu único crime foi o de terem exigido a independência do país. Mais uma vez, a repressão do colonialismo português se abateu sobre o povo que, por vias pacificas, tentava conquistar os seus legítimos direitos. Os acontecimentos que precederam o massacre de Mueda são sobejamente conhecidos: o povo moçambicano revoltava-se cada vez mais e com força contra a exploração e a opressão coloniais. Na região de Mueda, por exemplo, a população era obrigada a trabalhar nas plantações de sisal a troco de uma ninharia que não era sequer suficiente para assegurar a sua subsistência, era forçada a cultivar algodão no lugar de culturas que lhe proporcionasse alimentos.
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Download pas_recorda_hoje_massacre_de_mueda2006.doc
Maputo, Sexta-Feira, 16 de Junho de 2006:: Notícias
NOTA:
Como é possível continuar a escreverem-se, intencionalmente, estas mentiras? Será que não há um único "historiador" honesto em Moçambique? Durante o dia outros documentos aqui colocarei para que o povo moçambicano possa avaliar das mentiras que lhe têm sido contadas. Repito, mais uma vez, existirem ainda pessoas vivas desse tempo e testemunhos presenciais que negam não só as causas da banja como as suas consequências, da forma que a FRELIMO as conta.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE