O NOVO comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Custódio Luís Pinto, afirmou ontem, em Maputo, momentos após a sua promoção da patente de coronel para major-general, que o combate ao crime, fenómeno que tem estado a ganhar espaço no país, passa pela disciplina nas fileiras da corporação e pelo afastamento dos quadros que estão comprometidos com este mal.
Maputo, Quinta-Feira, 24 de Agosto de 2006:: Notícias
Sobre que plano concreto o comandante traz, por forma a resolver os problemas que enfermam a Polícia, ele respondeu nos seguintes termos: "o plano já existe e é concreto, o que é necessário é um empenhamento maior da instituição, que consiste na entrega do pessoal, no sanar de um problema que é de disciplina e, se calhar, no afastamento das pessoas que estão comprometidas com o crime". O comandante afirma ter encontrado a "casa" com alguns problemas relacionados com o recrudescimento da criminalidade. "Há um trabalho que encontrei a ser feito, mas é necessário que esse esforço seja redobrado", anotou Pinto, concordando que larga parte das armas que estão nas mãos dos criminosos pode vir da própria Policia, daí que a solução é purificar as fileiras, um trabalho que já está em curso. Segundo a fonte, as armas existem dentro da Policia e é possível que um e outro esteja aliado a esta onda de criminalidade. "Mas sublinho que é preciso trabalhar para se identificar quem são essas pessoas portadoras ilegais de armas e daí tomar-se medidas sérias", alertou o comandante.
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