Uma missão comercial chinesa do África Business Council (CABC) inicia hoje uma visita de dois à Maputo, centrada em negociações com o empresariado moçambicano.
A missão representa uma vasta gama de sectores entre eles, agricultura, infra-estruturas, processamento passando pela saúde, indústria têxtil, transportes, turismo até Ciência e Tecnologia.
A visita que deverá terminar sexta-feira é organizada pelo Centro de Promoção de Investimento moçambicano e ocorre numa altura em que se incrementam as relações comerciais envolvendo o nosso país e o gigante chinês.
O crescente investimento chinês nos países da África lusófona tem espevitado múltiplas interpretações, entre elas, a corrida deste país as matérias primas, incluindo o petróleo.
A China com uma economia ao rubro, é o maior credor de Angola, com pouco mais de 4 mil milhões de dólares de empréstimos.
O gigante asiático registou nos últimos anos, um crescimento de dois dígitos, entre os mais altos do mundo. E o seu desenvolvimento cobre uma multiplicidade de sectores desde a pequena indústria até a área espacial. E graças a uma inflação baixa, a China possui um confortável superávit na sua balança comercial, segundo revelam instituições financeiras internacionais.
E nesta perspectiva que Moçambique espera retirar dividendos da China vermelha, cujas relações remontam ao período da luta de libertação anti- colonial e agora inflamadas com o novo executivoMEDIAFAX - 23.08.2006