No dia em que devia embarcar no navio Uíge, fugido às perseguições aos brancos de Luanda, Florindo Bota mudou de ideias: pegou no seu pequeno barco de pesca e voltou a Portugal pelos próprios meios. Passou 33 dias no mar, dos quais 31 em rota, lutando contra os temporais e a iliteracia. Foi pescador até ao fim – e até quase ao fim trabalhou na mesma traineira que trouxe de África. E, quando se tratou de comprar uma nova embarcação, deu-lhe o mesmo nome: “Marlene” – o nome do barco que lhe dera a liberdade e o sustento.
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