PASSAM hoje 32 anos depois da assinatura dos Acordos de Lusaka. Acordos assinados pelo Governo português e pela FRELIMO, visando a independência total e completa de Moçambique que ocorreria nove meses mais tarde, ou seja, a 25 de Junho de 1975 - data associada à fundação da Frente de Libertação de Moçambique, em 1962.
Maputo, Quinta-Feira, 7 de Setembro de 2006:: Notícias
Não foi, porém, um acordo de todo pacífico. Enquanto em Lusaka, pelo punho do então Ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Soares, e da Coordenação Intertorritorial, Almeida Santos, se firmava praticamente fechado o acordo pelo qual Moçambique e o seu povo passariam à administração directa da FRELIMO, ali representada por Samora Machel, internamente se registava uma explosão, na verdadeira acepção do termo, que culminou com a morte de centenas de pessoas e destruições avaliadas em milhões de contos. Tudo protagonizado por uma minoria colonial para travar a independência do país. É que, enquanto na Zâmbia decorriam as negociações para a assinatura dos Acordos de Lusaka, na então cidade de Lourenço Marques, hoje Maputo, decorria em simultâneo, um comício permanente promovido por simpatizantes da FRELIMO e organizações favoráveis à independência, para apoiar as posições da Frente de Libertação de Moçambique.
Leia em:
Download 7_setembro_noticias.doc