SR. DIRECTOR! Consta por aí uma tese de que não vale a pena opinar usando a escrita ou outro meio de comunicação qualquer porque dia após dia repetem-se os mesmos temas, críticas, sugestões e a nomenclatura continua impávida e serena!
Maputo, Quarta-Feira, 20 de Setembro de 2006:: Notícias
Eu discordo de tal tese, primeiro porque qualquer tipo de opinião reflecte uma tomada de consciência. Segundo, pessoalmente quando escrevo opinando sobre qualquer tipo de assunto, bem ou mal, agradando aos "esperançados" ou a "desesperados" não o faço de forma a glorificar os avanços das tipologias da nomenclatura. Depois estou muito longe daquela escrita edificante que procura insuflar em seus leitores um optimismo de desespero ou de esperança! Não é porque a nomenclatura queira imitar modelos políticos estrangeiros ou que o clima de esperança é directamente proporcional ao desespero que vamos excluir as nossas intervenções perante o quadro sociopolítico do país! As teimosias mesmo que obsessivas nunca se apegam ao "quietismo"! Foi a teimosia dos nossos pensadores que se formatou o conceito da unidade nacional e fomentou-se o espírito da luta contra o colonialismo.
Hoje, os ocidentais vangloriam-se muito da sua evolução porque assimilaram, quase que em situações obsessivas o desenvolvimento do pensamento objectivo com Maquiavel, Tomas Here no Renascimento, Descartes, Hume no Iluminismo, Hegel, Sehiller no Idealismo, Freud Bergson no Irracional, Sartre, Fanon na Fenomenologia e Existencialismo, só para citar alguns exemplos.
Lembremo-nos que os Aztecas eram hábeis a predizer onde iriam estar os planetas. Os matemáticos indianos inventaram o zero, a chave para a análise matemática quantitativa e prática. Os chineses inventaram o foguetão, a pólvora, a bússola magnética, o sismógrafo, os caracteres tipográficos móveis e por aí adiante mas nenhuma destas civilizações segundo Cromer desenvolveu o método científico céptico, experimental e investigador. Foram os gregos nas suas teimosias e obsessões com Sócrates, Platão, Aristóteles que istematizaram todo o desenvolvimento do pensamento objectivo porque possuíam factores culturais específicos muito fortes.
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